quarta-feira, 10 de junho de 2009

Por que existe um abismo entre o "saber" e o "fazer" dentro das empresas?

Fonte: http://www.administradores.com.br/

Não é preciso ser nenhum gênio para ter noção de que "saber sem fazer não nos traz benefício algum". Mas, de acordo com o professor da Universidade de Stanford (EUA), Jeffrey Pfeffer, isso acontece com frequência nas empresas de todo o mundo.

Um exemplo dado por ele é de que todos sabem que é importante manter os colaboradores motivados para que produzam mais, principalmente em momentos de crise.
Mas o que as empresas estão fazendo nessa crise é demitir, e ainda em "conta-gotas", o que ocasiona descontentamento por parte dos demais profissionais, que passam a pensar: será que serei o próximo? Aí está uma diferença entre saber e fazer, que tanto prejudica as empresas.

Saber e fazer

De acordo com Pfeffer, medir o descompasso entre o "saber e fazer" é importante para avaliar a intensidade do problema que a empresa enfrenta e para acompanhar atentamente o progresso alcançado por sua resolução. Além disso, é uma maneira útil de avaliar a eficácia do aprendizado, treinamento e esforço para mudar a organização.

Para colocar em prática o que se sabe, o professor aconselhou que as lideranças elaborem uma lista de práticas e ações gerenciais; peçam às pessoas que digam em que medida elas acham que cada uma dessas práticas e ações relacionam-se com o desempenho organizacional; e peçam às pessoas que digam em que medida elas acham que essas práticas e ações estão sendo postas em prática.

Confira abaixo outras orientações dadas pelo professor, para medir o descompasso entre o saber e fazer:

Existe algum acordo sobre o que produz sucesso na sua organização? Se não houver, esforce-se para criar um entendimento comum do negócio e da sua estratégia.

Existe sequer acordo sobre o que a empresa faz?

A empresa está fazendo o que sabe que deveria fazer? Se não estiver, por que não?

Causas do descompasso

Pfeffer apontou, dentre os motivos do descompasso do saber e fazer, o excesso de palestras, apresentações, reuniões, em vez da ação. Além disso, ele citou lembranças, precedentes, procedimentos operacionais padrão e valores e crenças culturais aceitos sem questionamento, em vez de ideias e reflexões.

O professor de Stanford disse ainda que o medo impede que se aja com base no que se sabe. "Na verdade, o medo impede o aprendizado e a tomada de qualquer tipo de medida".

Outro ponto bastante importante é a competição interna: "transforma amigos em inimigos, prejudicando o compartilhamento de conhecimentos, a cooperação e o aprendizado, e rompendo as redes sociais necessárias para a inovação".

sábado, 6 de junho de 2009

Com alimentos mais baratos, inflação para baixa renda perde força em maio...

A inflação para as famílias brasileiras com renda entre um e 2,5 salários mínimos perdeu força em maio e recuou para 0,69%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) havia ficado em 0,73%.

Conheça as diferenças entre os principais indices de inflação


Os principais responsáveis pela queda da taxa foram os preços dos alimentos: esses produtos ficaram, em média, 0,08% mais baratos no mês, seguindo uma alta de 0,85% em abril. Essa categoria absorve, em média, 40% do orçamento dessa faixa da população e tem por isso forte peso sobre a composição do IPC-C1.
Na passagem de abril para maio, também caíram as taxas de educação, leitura e recreação (de 0,40% para -0,02%) e saúde e cuidados pessoais (de 1,53% para 1,17%). Em contrapartida, tiveram acréscimos em suas taxas de variação, na mesma comparação, os grupos habitação (de 0,27% para 1,27%), vestuário (de 0,39% para 0,78%), transportes (de -0,01% para 0,00%) e despesas diversas (de 4,67% para 7,15%).

Acumulados

Com o resultado de maio, a inflação para a baixa renda acumula alta de 5,55% nos últimos 12 meses. A taxa é a mesma registrada para o conjunto da população, calculada pelo IPC-BR. De janeiro a maio, no entanto, o IPC-C1 acumula alta de 2,84%, superior aos 2,54% registrados para o conjunto da população.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Conformismo e medo do risco: traços de 53,3% dos profissionais brasileiros...

Fonte: http://www.administradores.com.br/

Já parou para pensar em quantas pessoas discordam da maneira como os processos funcionam na empresa em que trabalham, mas não reclamam? De acordo com um estudo realizado pela Fellipelli, 53,3% dos profissionais brasileiros trabalham de forma mais convencional e tendem a fugir dos riscos, optando por não confrontar outras pessoas, permanecendo em uma zona de conforto.

A pesquisa, divulgada na segunda-feira (1º), foi realizada com 21.602 trabalhadores brasileiros, ao longo do ano passado, tendo por base ferramentas de análise de tipos psicológicos, que determinam as preferências de cada indivíduo.

"As pessoas mais convencionais geralmente possuem muito autocontrole, por isso preferem guardar o que pensam para si e resolver internamente seus problemas a externalizar e se impor, realizando, às vezes, tarefas com as quais não concordam, mas que não conseguem mudar", analisa a sócia-diretora da Fellipelli, Adriana Fellipelli.

"Se esse profissional aceitar o desafio de entrar em choque com as ideias impostas, talvez consiga melhorar muitos processos da empresa, por meio de contrapropostas", acrescenta ela.

Inovar é preciso

A inovação é uma competência presente em apenas 12,1% dos profissionais. Por ser pequeno, o percentual indica que o potencial de renovação e de competitividade das empresas têm ficado aquém do nível satisfatório.

Embora todos os tipos psicológicos de profissionais contem com pontos a favor e outros contra, não existe um padrão ideal de profissional a ser atingido. Adriana acredita que a diversidade no meio corporativo é fundamental para garantir o bom andamento dos negócios.

"As pessoas se complementam nas mais diversas atividades do dia-a-dia. Enquanto algumas estão sempre inovando, outras conseguem ser mais organizadas e garantir a execução dos processos, por exemplo. Uns são mais extrovertidos e expõem melhor seus pontos de insatisfação, enquanto outros preferem pensar em outras formas de contornar o problema e projetar estratégias. Possuir um quadro de funcionários bastante heterogêneo é a chave para garantir a qualidade do trabalho", diz ela.

Como aproveitar o melhor de cada um

Adriana finaliza lembrando que, para aproveitar corretamente o potencial de cada profissional e suas contribuições para os negócios, as empresas precisam recorrer a dinâmicas de grupo e muito treinamento.

"Investir na educação e capacitação emocional das equipes é fundamental para garantir a harmonia das atividades e o entrosamento dos colaboradores, tornando os negócios mais produtivos e inovadores", garante.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Maioria dos estudantes de MBA prefere trabalhar em empresas familiares...

Fonte: www.administradores.com.br

Pesquisa intitulada "La empresa familiar: percepciones de los estudiantes del programa MBA", realizada com estudantes do MBA (Master Business Administration) da IESE Business School, revelou que os alunos acreditam que empresas familiares são lugares melhores para se trabalhar do que as não-familiares.

Para eles, é verdade que as organizações familiares tendem a pagar salários e bônus inferiores, mas compensam com benefícios não-financeiros, relacionados ao bem-estar dos profissionais.

Pontos negativos

No entanto, a maioria dos estudantes admite que as empresas administradas por famílias têm mais dificuldades para atrair bons profissionais, bem como para mantê-los.

Eles afirmam que essas empresas deveriam aproveitar mais suas qualidades, a fim de valorizar a carreira de seus funcionários a longo prazo, já que costumam ser reconhecidas como organizações estáveis, e justamente essa estabilidade é vantajosa para muitas pessoas.

Além disso, os estudantes afirmam que o acesso à informação costuma ser mais difícil nas empresas familiares e que, nessas organizações, os funcionários têm menos liberdade para tomar decisões.

Mas, segundo a pesquisa, é importante sublinhar que, apesar do acesso à informação representar um desafio, especialmente para funcionários que não fazem parte da família proprietária, o sentido de identidade e o clima de confiança que podem existir nesse tipo de organização facilitam uma comunicação mais aberta.

Outras descobertas

Quanto à questão da sucessão, nas empresas familiares, o papel do antecessor é vital para a criação de um clima de trabalho apropriado, no qual os sucessores possam desenvolver suas habilidades para a gestão.

Nesse tipo de organização, conforme demonstrou a pesquisa, a preparação de sucessores costuma ser mais longa do que nas demais empresas, mas também é feita com maior proximidade entre antecessor e sucessor.

Por fim, os entrevistados pela pesquisa acreditam que a qualidade dos conselhos de administração das empresas familiares é tão boa quanto a das empresas não-familiares, e que os interesses dos proprietários estão melhor representados nas empresas familiares.

Sobre a pesquisa


A base da pesquisa é um questionário online que recebeu 213 respostas, de estudantes procedentes de 21 países. Para realizar o estudo, a cátedra de Empresa Familiar da IESE Business School contou com a contribuição do Family Business Club do IESE, uma associação de alunos de MBA interessados no tema empresas familiares.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Treinamento

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/treinar_e_pra_animais_de_circo_ser_humano_se_desenvolve/29908/

Treinar é pra animais de circo , ser humano se desenvolve
12 de maio de 2009 às 08:09
A vida é feita de desafios diários e cada um de nós tem desafios diferentes a enfrentar, como você os enfrentará é que determinará seu futuro e como será sua vida.

E mudar é a única certeza que temos, seja nós ou o mundo estamos sempre em constante transformação, o grande problema não é a mudança em si, mas como reagimos a ela, por isso a importância de ter uma boa auto-estima , você deve se aceitar com os seus defeitos e qualidades e saber viver com eles ou incorrerá no erro de continuar a culpar o mundo pela suas mazelas.

Existe um exercício muito simples e poderoso de auto-conhecimento que poderá lhe auxiliar a fortalecer a sua auto-estima , pegue uma folha em branco , faça 2 linhas no meio , dividindo a folha em 3 partes , coloque na parte superior os títulos nesta ordem Qualidades ; Defeitos ou Deficiências e Como melhorar , com isso você poderá visualizar as características físicas ou psicológicas que você gostaria de mudar ou não.

Um exemplo de características físicas: Se você colocar que se acha baixinha, não tem muito que fazer, tem que se acostumar , mas se colocar que se acha acima do peso , programe uma dieta, pois isso você pode mudar.

Exemplo de características psicológicas: Ser tímida, você pode começar a ler em publico, se obrigar falar com uma pessoa diferente por dia sei lá invente um exercício para desenvolver esta característica.

A grande diferença entre as duas é que nem todas as características físicas podem ser mudadas, mas as psicológicas são apenas uma questão de força de vontade e programação mental.

Reveja seus objetivos, em uma lista faça duas colunas uma com o que você é e na outra o que você gostaria de ser e avalie qual a "lacuna" entre os dois , estes serão seus objetivos de desenvolvimento , não estabeleça mais de 5 de uma vez e monitore o que você está fazendo para mudar periodicamente.

Não adianta choramingar o mundo não tem dó de ninguém, é você que tem de conquistar seu espaço, você é livre, o que está esperando para realizar seus sonhos, acredito que ninguém esteja confinado em uma cela ou acorrentado á alguma pedra, são apenas amarras psicológicas que você criou no passado e agora estão te limitando (como na estória do elefante de circo que depois de adulto fica preso por pequena estaca e uma corda fina) , na realidade nós é que temos de declarar nossa própria alforria.

Está viagem de incertezas que passamos se chama mudança, e são nestes momentos que nos sentimos desprotegidos, mas como em processo evolutivo sairemos mais fortes , preparados e confiantes para conquistar nossos sonhos.

Mas na maioria das vezes não conseguimos fazer isso sozinhos , por isso a importância de se realizar dinâmicas , reuniões , coachings para desenvolver sua equipe , pois se você não assumir isso com a sua equipe , alguém assumirá e a partir deste momento não adianta reclamar dos resultados.

Como Heráclito já disse a cerca de 2.500 anos atrás "Tudo muda exceto a própria mudança.”

Lembre-se sempre do exemplo da lagosta , que cresce formando e largando uma série de cascas duras, protetoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.

A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar uma estrutura de proteção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e embriônicos novamente, capazes de nos estendermos de modo antes ignorado.
Essas mudanças de pele podem durar vários anos; entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranqüilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio.

Abilio Diniz

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao_por_abilio_diniz/29674/

Administração por Abilio Diniz
27 de abril de 2009 às 15:31

O empresário Abilio Diniz, proprietário do Grupo Pão de Açúcar, concedeu uma relevante entrevista para as páginas amarelas de Veja, desta semana, 29 de abril de 2009.

A relevância das análises e do conhecimento do entrevistado, além do renome da empresa, são temas obrigatórios em aulas, por isso a minha turma já sabe, que vem chegando um estudo de caso.

Nesta entrevista algumas lições para administradores, gestores, docentes, discentes, profissionais de marketing, comunicação, entre outros, envolvidos com management.

Primeiro destaque de Veja: "poucos empresários no Brasil observaram tão de perto as mudanças no varejo e nos hábitos de consumo dos brasileiros quanto Abilio Diniz, 72 anos, dono do Grupo Pão de Açúcar.

Ele está no ramo desde os 19 anos, quando ingressou como gerente de vendas na empresa fundada pelo pai, Valentim Diniz, em 1948.

Depois de comandar o grupo por oito anos, Abilio passou a ocupar, em 2003, a presidência do conselho – de onde continua a apitar em tudo.

Sua visão em relação à crise atual (uma de várias que testemunhou) é otimista. Ele está respaldado nas próprias vendas, que subiram quase 10% neste ano, e na crença de que os fundamentos macroeconômicos do país são bons. "Há uma solidez que torna o Brasil menos vulnerável", diz Abilio."

Poupança, a pior decisão

Pois bem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preocupado com os efeitos políticos na mudança do cálculo dos rendimentos da caderneta de poupança, pode optar pelo pior caminho. Em vez de enfrentar tecnicamente o problema, tende a tomar medidas paliativas em seu governo, deixando a resolução final para o próximo presidente. Uma decisão que contrasta com aquele presidente do primeiro mandato, que não se cansava de repetir não ter receios de tomar medidas impopulares em nome da estabilidade econômica. Agora, parece se curvar às pressões politiqueiras.

Pior ainda é que o caminho que vem sendo desenhado como preferido pelo presidente pode acabar beneficiando exatamente aquela turma que alguns petistas adoram atacar, mesmo muitos fazendo parte dessa galera: os rentistas. Isso mesmo, Lula pode isentar de alguns impostos as aplicações financeiras em fundos de investimentos. Objetivo: torná-los mais atraentes que a caderneta de poupança.

Dentro do governo, auxiliares de Lula culpam a oposição de ter transformado o caso da poupança numa bandeira política. Com isso, teria ficado impossível seguir pelo caminho mais racional. Qual seja? Acabar com aquela parcela de juros tabelados para o rendimento da caderneta de poupança. Se um dia isso fez sentido, no cenário que se desenha para o Brasil perdeu totalmente a razão de existir. Com a taxa básica de juros do Banco Central caindo, caminhando para ficar abaixo dos dois dígitos, esse rendimento tabelado trabalha contra o bom funcionamento da economia.

Bem, explicando um pouco melhor o caso, hoje a poupança rende 6% de juros garantidos todo ano, mais a variação da TR (Taxa Referencial) --calculada com base na média dos juros cobrados por bancos na negociação de CDBs. Com os juros do BC caindo, os fundos de investimentos --aplicação preferida da classe média para cima-- estão perdendo competitividade. Resultado: há o risco de uma migração de dinheiro dos fundos para a caderneta de poupança. E risco porque, nesse caso, o governo poderia ter dificuldades em rolar sua dívida, financiada pela grana dos rentistas aplicada nos fundos de investimento.

O governo deveria enfrentar de frente o caso e propor o fim dos juros tabelados de 6% anuais, deixando que cada banco ofereça a remuneração mais apropriada de acordo com as força do mercado. Mas só que a oposição disse que isso poderia representar um confisco ao estilo Fernando Collor --o que é uma grande mentira, mas na guerra política, infelizmente, tudo vale--, o suficiente para o governo Lula balançar e, pelo visto, optar pelo caminho mais fácil. Só que não o mais correto.

Valdo Cruz


sábado, 9 de maio de 2009

Ensino Superior Orientação errada pode determinar

Ensino SuperiorOrientação errada pode determinar fracasso no TCC..
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 10:43 hs.05/05/2009 -

Professor deve indicar caminhos e apontar problemas de desenvolvimento. Por Larissa Leiros Baroni.
Após um ano de trabalho, pesquisa e entrevistas, quatro horas de captação de imagens, outras vinte na ilha de edição para finalização do TCC (trabalho de conclusão de curso), a decepção. Grande parte do que a radialista Lilian Christina de Melo Cruz, 29 anos, e sua equipe tinham desenvolvido não recebeu o aval da banca avaliadora. Problemas técnicos e estruturais, jamais citados pelo orientador, foram apontados pelos avaliadores, que descontaram muitos pontos da nota final."A nota foi suficiente para a aprovação, mas a decepção foi maior com a falta de consideração do orientador", explica Lilian. Segundo ela, o professor designado para a equipe não cumpriu seu papel durante o desenvolvimento do projeto, mas concordou com todos os comentários dos avaliadores. "Não recebemos a orientação que deveríamos. Na véspera da edição do vídeo, questionamos o orientador sobre o roteiro e ele nos disse que estava tudo ótimo, mas mudou de idéia no dia da banca final, quando não podíamos fazer mais nada", conta.De acordo com a professora de Pedagogia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), Ermelina Thomacheski, muitos estudantes não valorizam a figura do orientador e nem dão a devida atenção ao processo de escolha do professor que os acompanhará durante todas as etapas do projeto. "Isso pode emperrar o desenvolvimento do trabalho e, inclusive, comprometer o resultado", enfatiza.

Na opinião do diretor do Instituto de Ciências das Artes da UFPA (Universidade Federal do Pará), Afonso Medeiros, o primeiro passo para que a influência do orientador seja positiva é reconhecer a importância da parceria entre aluno e professor. A coordenadora da graduação de Pedagogia da Unicamp (Universidade de Campinas), Angela Soligo, explica que o papel do orientador é acompanhar o estudante desde a criação do projeto - com a escolha do tema - até a construção teórica e prática do trabalho. "O TCC integra o processo de aprendizado do aluno e, geralmente, é o primeiro contato do estudante com pesquisa e projetos desse porte. Por isso da importância da direção", aponta.Além de todo o suporte técnico, Angela acredita que o orientador também tem a função de dar apoio afetivo. "Os processos do trabalho, em geral, são difíceis. Portanto, é natural que surjam angústias, cansaço e desânimo. Daí a importância de um orientador para compreender as dificuldades", diz a coordenadora da Unicamp. Na opinião dela, o orientador é co-responsável pelo trabalho. "Mas quem tem o poder de decisão é o estudante", enfatiza.Processos de escolhaComo escolher o orientador- Reconheça a importância da parceria entre professor e aluno- Saiba distinguir quais são seus papéis e os do orientador no desenvolvimento do trabalho- Confira as regras da universidade para a escolha do orientador- Priorize professores com interesse no assunto a ser pesquisado e na modalidade do projeto para que a orientação não seja superficial- Verifique a disponibilidade do professor.
Caso ele esteja orientando mais de seis projetos, opte por outro com mais tempo- Converse informalmente com os possíveis candidatos a orientador para saber de seus interesses e disponibilidade- Escolha um professor com quem tenha empatia- Procure estudantes que já tenham sido orientados pelo professor escolhido e verifique se suas características são compatíveis com seus interesses- Caso haja problemas na orientação no decorrer do processo, estude a possibilidade de substituir o professor- Escolha um co-orientador para ter mais uma opiniãoEnquanto algumas instituições permitem que os estudantes escolham o orientador, outras indicam o professor considerado mais adequado à tarefa. Esse é o caso da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), onde a radialista Lilian se formou. "Queria muito poder escolher, pois a imposição acabou nos limitando e nos prejudicando", reclama.Para a gerente de desenvolvimento de ensino da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Silvia Dutra, é importante verificar a regulamentação da universidade e do curso. "Isso porque as regras também variam de curso para curso", ressalta. Segundo ela, há manuais de TCC, inclusive, que descrevem dicas e pré-requisitos para a escolha do orientador. "Em caso de dúvidas ou descontentamentos, é recomendável conversar com a coordenação do curso para esclarecimentos e acertos", sugere.Quando há opção de escolha, é importante atentar a alguns pontos. O primeiro deles, segundo Silvia, é a sintonia entre tema e orientador. "O ideal é buscar o professor - dentre aqueles que integram o quadro de docentes da instituição - com mais conhecimento no tema e na modalidade do projeto", aconselha a gerente da Unisinos. "Só assim a orientação será efetiva. Sem conhecimentos técnicos, o direcionamento pode ser superficial", completa.
Como a escolha também deve estar alinhada ao interesse do professor, Ermelina sugere que os estudantes conversem informalmente com os possíveis orientadores antes da decisão. "Comente sobre o projeto e saiba se o professor tem vontade e conhecimento no tema. Caso a resposta seja negativa, ele poderá indicar algum colega", diz a professora da PUCPR.No entanto, interesse nem sempre é sinal de disponibilidade. É o que alerta Ângela, para quem uma boa orientação está baseada no tempo que o professor dispõe para acompanhar o estudante. "Alunos de graduação exigem mais dos orientadores, até porque estão aprendendo a construir, escrever e produzir projetos dessa natureza. Além disso, a autonomia é bem menor se comparada a estudantes de pós-graduação" afirma. Lilian conta que a indisponibilidade de tempo do seu orientador foi um dos motivos para os problemas no acompanhamento do trabalho. "Ele tinha muitas equipes para acompanhar, o que fez com que não cumprisse sua tarefa direito com nenhuma delas. E quem saiu perdendo fomos nós", relata.A afinidade também é fator que, na opinião da Angela, precisa ser considerado nesse processo de escolha. Um bom orientador, segundo ela, tem que saber ouvir, acolher as dúvidas dos alunos, respeitar interesses e cobrar quando necessário. Ermelina acrescenta a paciência e a tolerância como outras características fundamentais aos conselheiros. "Converse com estudantes que já foram orientados por aquele professor que pretende escolher e verifique suas características", indica.Mesmo seguindo as recomendações acima, Rosineide Pereira Souza, estudante do último semestre do curso de Administração da Anhangüera-Faenac (Faculdade Editora Nacional), teve problemas com a escolha do orientador. Por meio de sorteio, a instituição designou uma professora pouco engajada com o projeto. "Não a conhecíamos bem. Além disso, ela ia à faculdade apenas uma vez por semana - o que dificultou ainda mais o contato", explica. Rosineide afirma ter tomado a decisão de mudar de orientador ao perceber o atraso de sua equipe em relação ao cronograma estabelecido pela instituição. "Procuramos o coordenador de TCC, explicamos a questão e solicitamos a substituição já com a indicação de um novo professor. Hoje, conseguimos recuperar o atraso", conta.Para Ermelina, a decisão de Rosineide foi correta. "Apesar de conflituosa, já que um segundo professor terá que praticamente recomeçar o trabalho com tempo bem menor, a troca é mais sensata do que empurrar o problema", salienta a professora da Unicamp. Segundo ela, há indicadores do momento de troca. "Quando se está patinando no mesmo lugar, não se encontra caminho para os problemas, quando não consegue entender o que o orientador quer ou ainda quando não há avanços no projeto, esse é o termômetro da substituição", descreve.Reforço extraPara incrementar a orientação do TCC, existe ainda a figura do co-orientador. "Sua função é complementar à do orientador, já que compartilha conhecimentos para auxiliar os estudantes no desenvolvimento dos projetos", explica Silvia. No entanto, nem todas as universidades regulamentam a co-orientação. "Mas mesmo informalmente é possível contar com auxílio extra, até porque é sempre positivo ter outra opinião", aponta a gerente da Unisinos.Em alguns casos, a presença de um co-orientador pode até ser fundamental. "Quando o estudante escolhe temas complexos ou multidisciplinares, que envolvem diversas áreas", exemplifica Angela. "Há, ainda, casos em que é preciso ter um orientador para o conteúdo e outro para a forma", complementa. Ainda que opiniões variadas contribuam para o amadurecimento do projeto, a coordenadora da Unicamp acredita ser preciso tomar precauções. "A figura do co-orientador prejudicar quando não há entendimento com o orientador e suas dicas se contradizem", ressalta.
Fonte: Universia

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Faltou consulta as pessoas para a nova reforma ortografica, diz especialista

As pessoas comuns poderiam ter sido mais ouvidas na elaboração do Acordo Ortográfico que começou a vigorar em 1º de janeiro deste ano. Para o coordenador do curso de letras da Universidade Estácio de Sá, no Rio, Deonísio da Silva, a forma como foi feito o acordo dificulta a assimilação. “Se a sociedade que usa a língua fosse mais consultada, daria muito menos trabalho [difundir as novas normas]”, considerou.A língua portuguesa escrita estava “precisando” de uma reforma, na avaliação de Deonísio. No entanto, ele acredita que as mudanças deveriam ter levado em conta as transformações decorrentes do próprio uso do idioma, em vez de dar prioridade às regras formais da escrita. “A reforma não deveria ficar só nos dicionários. Os dicionários estão atrasados pelo menos 40 anos [em relação ao idioma utilizado no cotidiano]”. Na opinião do coordenador, as deficiências na elaboração do projeto comprometem a eficácia da reforma linguística.“O acordo, do jeito que foi feito, vai demandar outra reforma em breve”, ressaltou.Até 2012, quando o modo de escrever antigo deixará de ser aceito, os brasileiros já terão incorporado as mudanças, prevê o professor de letras da Universidade de São Paulo Valter Kehdi. Ele reconhece que “a ortografia sempre implica hábitos muito arraigados”, mas acredita que com o uso diário, a nova forma de escrever será assimilada dentro do prazo de transição.Para ele, o ideal é que as pessoas aprendam as regras mais simples e “esqueçam” as mudanças em relação ao hífen, que são mais complexas. De acordo com Kehdi, o melhor é ter um dicionário atualizado para esclarecer as dúvidas em relação à escrita.Apesar da nova ortografia já ter sido adotada por vários veículos de comunicação brasileiros, ainda não foi implementado nenhum programa oficial de divulgação das novas regras. O Ministério da Educação(MEC) informou que produziu uma cartilha sobre o assunto, mas espera por aprovação da Academia Brasileira de Letras (ABL). A versão digital do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), disponível na página da ABL, não foi atualizada até o momento. O presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Godofredo de Oliveira Neto, acredita que a difusão pelos meios de comunicação é maior do que a esperada e suficiente para que as novas normas sejam conhecidas pela população. “Até programa humorístico está tratando disso [acordo ortográfico]”, brincou.

Elaborado em 1990, a ideia do Acordo Ortográfico é unificar a maneira de escrever em todos os países que utilizam o português. Porém, ainda existem resistências em relação às mudanças, principalmente em Portugal. Uma petição eletrônica , apoiada por intelectuais lusitanos, conseguiu mais de 100 mil assinaturas rejeitando a reforma.Para Valter Kehdi, é normal que haja reação maior em Portugal, devido à tradição do país como berço da língua. O professor acredita que o acordo é “desejável”, apesar de discordar de algumas mudanças.Mesmo com as controvérsias, o governo português manifestou a intenção de que o Acordo Ortográfico entre em vigor este ano. Pelas ruas, as opiniões em relação à nova maneira de escrever estão divididas - alguns concordam com as mudanças, outros acham desnecessárias e existem até aqueles que ainda não ouviram falar das novas normas. O artista plástico Felipe Pontes disse que desconhecia as novas regras de ortografia, mas que pretende se informar. “Acho que vou buscar essas novas palavras na internet”.A analista de câmbio Sandra Ferreira leu sobre as mudanças nos jornais e na internet. No entanto, considerou-se “bem por fora” da nova ortografia. Apesar de não conhecer a fundo as regras, ela acredita que a padronização da escrita é uma medida positiva. “É legal unificar, já que é a mesma língua”.

Confira alguns depoimentos colhidos pela Agência Brasil em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro:
“Algumas mudanças tornaram a nossa ortografia mais difícil, principalmente porque nos acostumamos a escrever da forma antiga. Porém, creio que em pouco tempo os brasileiros irão se acostumar a escrever de acordo com a nova ortografia.”. Eduardo Mello, advogado, Brasília.“É para mudar as palavras, né? Tomar outro rumo, como pronunciar, mudar os acentos”. Célia Regina de Mello, faxineira, Rio de Janeiro.“O que eu acho desagradável é que não é uma tentativa completa. Iniciou com esse objetivo de integrar todos os países que falam a língua portuguesa mas não abrangeu, não teve uma abertura, não teve amplitude e aí acaba que você vai se adaptar a uma coisa que não teve o foco atendido”. Priscilla Silva de Lima, arquivista do Serviço Florestal Brasileiro, Brasília“Acho que precisa de mais divulgação por meio dos jornais. O público em geral não tem acesso à informação” Sidney Cortez, analista de câmbio, São Paulo.“Eu acho bom no sentido de criar um padrão na língua portuguesa que é falada não só aqui no Brasil, mas em outros países”. Fábio Luiz e Silva, estudante universitário, Rio de Janeiro.“O que eu sei é que houve algumas mudanças em relação a algumas palavras. Não sei muito bem, só sei que algumas palavras mudaram na grafia, não sei se mudou a maneira de falar, mas que a grafia mudou isso a gente sabe”. Rosa Shirley Peres da Silva, estudante universitária, Brasília.“Vou ter que ir pra escola de novo, senão daqui a pouco vão me chamar de burra. Para mim, tinha que deixar do jeito que estava”. Silvana Ferreira, dona de banca de revista, São Paulo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Saiba quanto ganha um estagiário
Após seis meses da publicação da nova Lei do Estágio, nº 11.788/08, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou a pesquisa "Valores pagos aos estagiários do Brasil". O estudo foi feito na primeira quinzena de abril e revela a média de bolsa-auxílio oferecida por empresas de pequeno, médio e grande porte. O levantamento foi feito com 12.140 estagiários de diferentes níveis em todo o país. Todos os participantes foram contratados a partir de 26 de setembro de 2008, ou já tiveram seus contratos adaptados, segundo as regras da nova legislação.A média geral paga por um estagiário brasileiro é de R$ 705,96. Já para o Ensino Médio, R$ 421,00; para Médio Técnico, R$ 467,16; para Superior, R$ 805,84 e para Superior Tecnólogo, R$ 707,07. "A diferença no valor das bolsas é pequena em relação à pesquisa realizada há um ano e reflete a diminuição da jornada diária com a dinâmica do mercado. As empresas entenderam os benefícios na contratação de jovens e continuam investindo em talentos para moldá-los conforme o perfil da organização" afirma Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube. Segundo a legislação em vigor, os estagiários devem cumprir carga horária máxima de 6 horas diárias, têm direito à bolsa-auxílio, auxílio-transporte, recesso remunerado e podem ficar no máximo dois anos estagiando na mesma organização.O impacto da nova legislação e da crise econômica diminuiu o número de estagiários no Brasil. Levantamento da Associação Brasileira de Estágios (Abres) mostra que o país tem 900 mil estagiários, sendo 650 mil no nível superior e 250 mil no nível médio, para um total de 13,1 milhões de estudantes. "Por conta da oferta de alunos ser maior em algumas áreas, as bolsas acabam diminuindo", explica Mencaci.Conheça os dez cursos com as melhores bolsas-auxílio no Brasil, separados por níveis:Nível Médio Técnico:1) Edificações: R$ 631,002) Técnico em Química: R$ 590,003) Técnico em Segurança do Trabalho: R$ 568,004) Mecânica: R$ 566,005) Mecatrônica: R$ 558,006) Técnico em Informática: R$ 538,007) Secretariado: R$ 518,008) Eletrônica: R$ 509,009) Contabilidade: R$ 503,0010) Telecomunicações: R$ 488,00Nível Superior:1) Engenharia: R$ 961,902) Arquitetura e Urbanismo: R$ 958,003) Economia: R$ 889,254) Direito: R$ 862,005) Química: R$ 861,556) Psicologia: R$ 860,007) Relações Internacionais: R$ 856,868) Comunicação Social - Relações Públicas: R$ 855,009) Ciência da Computação: R$ 838,0910) Ciências Contábeis: R$ 804,28Nível Superior Tecnológico:1) Tecnologia Mecânica - Processos de Produção: R$ 860,002) Tecnologia em Redes de Computadores: R$ 852,003) Informática - Gestão de Negócios: R$ 823,004) Tec. em Análise e Desenv. de Sistemas: R$ 801,00 5) Tec. em Gestão em Logística Empresarial: R$ 775,006) Tecnologia em Marketing: R$ 766,007) Tecnólogo em Logística: R$ 755,008) Tec. em Gestão Financeira: R$ 686,009) Gestão de Recursos Humanos: R$ 655,0010) Gestão de Marketing: R$ 627,00O estudo também aponta que a maior parte dos estagiários se concentra entre a faixa de 19 e 23 anos, com 52% de representatividade. A média geral da bolsa-auxílio para esse grupo é de R$ 600,38. A pesquisa considerou, ainda, o sexo, apontando os homens como maioria (56,77% do total), com uma média de R$ 831,00, enquanto as mulheres recebem R$ 759,00. Porém, independentemente de idade ou sexo, o mercado de trabalho busca candidatos capacitados e que façam a diferença no ambiente corporativo. Por isso, o estágio é o passo fundamental para aumentar os conhecimentos e constituir uma carreira de sucesso. "Estagiar me possibilitou conquistar crescimento profissional e financeiro. Com o valor da bolsa-auxílio pago minha faculdade e sem essa contribuição seria difícil dar continuidade aos meus estudos", diz Amanda Tieme Takada, estagiária da Total IP Telecomunicações."Conquistará a melhor remuneração o candidato que tornar-se um multiespecialista, mantiver níveis de desempenho acima da média e apresentar contribuições diferenciadas e que agreguem valor à empresa como um todo", explica Anessa Trassi, analista de treinamento do Centro de Desenvolvimento Profissional (Cedep).É importante lembrar que os valores acima são uma média nacional, logo há estágios que pagam bolsa-auxílio maior ou menor.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Administração de empresas
Responsável por garantir o bom funcionamento das organizações, o administrador de empresas pode atuar em áreas distintas como finanças, recursos humanos, logística, qualidade de processos e gestão de produção. O curso forma profissionais aptos a identificar os principais enfoques necessários para a gestão das organizações. O objetivo é oferecer ao formando o conhecimento dos principais métodos e instrumentos que possibilitem os melhores resultados na gestão financeira, de mercado, de pessoas e clientes, entre outros. O currículo inclui uma formação básica, envolvendo disciplinas de direito, sociologia, contabilidade, matemática, estatística, economia e ciência política.
Mercado - Os administradores podem trabalhar como técnicos de funções administrativas ou como gerentes e executivos em empresas, instituições privadas sem fins lucrativos e instituições governamentais. Se tiverem perfil empreendedor, podem gerir seus próprios negócios ou atuar como consultores especializados em assuntos relacionados à administração organizacional. O salário médio inicial é de R$ 1.500. O coordenador do curso de administração da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Aureliano Angel Bressan, lembra que a área de recursos humanos possui uma demanda crescente pelo profissional de treinamento e desenvolvimento de pessoal.
É pra você? - O administrador de empresas deve ser flexível, dinâmico e ter a capacidade de tomar decisões de maneira rápida, acompanhando a velocidade do mercado. Interesse pela área administrativa e capacidade de lidar com pessoas são características que podem levar ao sucesso na profissão.
Uma trajetória profissional é repleta de oportunidades e dificuldades. No início da carreira, uma situação bastante difícil é a entrevista de emprego. O que costuma acontecer, nessa fase, é a rejeição logo na primeira seleção devido, é claro, ao despreparo do jovem."Isso é comum, porém essa situação acaba por desanimar o estudante a seguir em frente e buscar novas oportunidades", afirmou o diretor de Comunicação do site Estagiários.com, Giuliano Bortoluci.De acordo com ele, a desilusão acontece porque os jovens têm muitas expectativas em relação à entrevista e têm problemas em ouvir um não como algo construtivo, que os faça tentar novamente. Entre aqueles da Geração Y, a situação se complica, uma vez que, de acordo com Bortoluci, eles sentem mais dificuldades em lidar com adversidades.Como encarar a entrevista?O diretor de Comunicação afirmou que a primeira entrevista não pode ser vista com muita expectativa, mas como um primeiro contato com um mundo novo. Por isso, receber um "não" é algo comum."No primeiro encontro com o recrutador, o nervosismo é incontrolável e a falta de segurança é explícita. Por isso, tenha uma conversa com alguém mais experiente e peça para que ele simule uma entrevista com você e aponte seus erros e acertos. Isso pode ajudá-lo a controlar o nervosismo", disse Bortoluci.E se a resposta for não?Mesmo depois disso, se receber um "não", nada de abaixar a cabeça. Leve isso como um aprendizado, para ajudá-lo a se aprimorar. Compareça a todas as outras oportunidades que surgirem, assim se acostumará com a situação e conhecerá também os diversos métodos de seleção de candidatos."Com essa ideia desenvolvida e aplicada no cotidiano, a entrevista se tornará algo mais familiar, sem estresse e com menos pressão, o que pode refletir em bom desempenho nas próximas entrevistas. A ausência do nervosismo acarreta em uma melhor desenvoltura".Você também pode dizer "não"Bortoluci finaliza dizendo que não é só a empresa que pode dizer não para você. O contrário também pode ocorrer."É importante também que o jovem saiba a hora certa de dizer não. Aceitar todas as oportunidades, sem colocar na balança o que realmente deseja fazer, pode trazer consequências futuras como mal desempenho profissional e insatisfação pessoal. Portanto, avalie seus desejos e vá atrás dos seus objetivos, sem medo de encarar os obstáculos".
A percepção de "queda livre incessante" da economia dos Estados Unidos desapareceu e o quadro já não é mais totalmente negativo, mas ainda misto, afirmou neste domingo o conselheiro econômico do presidente Barack Obama, Lawrence Summers.Lawrence Summers também disse que os desequilíbrios da economia dos EUA não podem continuar para sempre e que o país está no caminho de conter a retração. "Há seis ou oito semanas, não havia estatísticas positivas em lugar nenhum. (...) Hoje, o cenário é bem mais misto", disse.Fiat-Chrysler Sobre as negociações Chrysler-Fiat, Summers afirmou que alguns pontos foram trabalhados e outros ainda estão pendentes. "Mas é do interesse de todos, nós acreditamos, ver o sucesso dessas negociações. E estamos esperançosos de que isso acontecerá.""Há alguns indicadores positivos. Há também alguns positivos. E ninguém sabe como será o próximo, mas acho que a percepção de queda livre incessante que tínhamos há um ou dois meses não está mais presente."
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, usou o exemplo do Brasil para ilustrar que o engajamento de um país na comunidade internacional é mais importante do que o tamanho de sua cota de representação no FMI na hora de ganhar espaço nas decisões econômicas internacionais."O Brasil tem se tornado um dos maiores players da economia mundial. O papel desempenhado pelo presidente Lula faz com que o Brasil tenha um papel (mais) importante (do que o tamanho da cota)", afirmou Strauss-Kahn em entrevista coletiva em Washington, neste domingo (26).O diretor-gerente do Fundo acrescentou que o espaço conquistado pelo Brasil nas decisões econômicas mundiais foi superior à elevação de sua cota na instituição, que subiu de 1,4% para 1,7% em março de 2008. Segundo ele, a voz conquistada pelo país no cenário mundial é que deve ser avaliada.Revisão de cotas Strauss-Kahn ressalvou, porém, não estar dizendo que mudar a cota não seja algo importante. "É algo muito importante, pois a realidade da parcela da cota tem de estar alinhada com a realidade da vida econômica. China, Índia e Brasil não estão esperando pelo aumento na cota para serem ouvidos no conselho do FMI. E acho que no Banco Mundial também."A avaliação é compartilhada pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. "Concordo 100% com Dominique", afirmou o executivo do Bird.
Vale a pena
a tentativa e não o receio;Vale a pena
confiar e nunca ter medo;Vale a pena
encarar e não fugir da realidade...
Ainda que haja fracasso,
vale a pena lutar.Vale a pena discordar do melhor amigo
e não apoiá-lo em suas atitudes erradas;Vale a pena corrigi-lo;Vale a pena encarar-se no espelho e ver se esta certo ou errado;Vale a pena procurar ser o melhor e aí...
Vale a pena ser o que for...Enfim...Vale a pena viver a vida,
já que a vida não é tudo que ela pode nos dar,Mas sim tudo o que podemos dar por ela.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ter uma carreira de sucesso e se dar bem no mercado de trabalho não é das tarefas mais fáceis hoje em dia. Afinal, as empresas estão procurando super-profissionais, com características difíceis de encontrar em uma multidão.Em primeiro lugar, elas querem alguém fácil e flexível. De acordo com a vice-presidente da AAPSA (Associação Paulista dos Gestores de Pessoas), Erika Knoblauch, no contexto atual, que é de muita competitividade entre as empresas, os profissionais precisam estar preparados para assumir diferentes papéis nas organizações e se adaptar às situações mais adversas, que podem ocorrer tanto dentro da empresa quanto no ambiente macro, por exemplo, em âmbito econômico.

Manual de sobrevivência no mercado

Outra característica que pode salvar sua pele: seja humano. Isto é, saiba se relacionar com pessoas. Estas, muitas vezes, serão totalmente diferentes de você, bem como terão visão oposta com relação a determinados assuntos. Mas o relacionamento interpessoal é essencial para sobreviver, não só em uma empresa como também no seu ramo de atuação como um todo.Quando você consegue manter um bom relacionamento com profissionais de sua área, tem maior empregabilidade. Se um dia precisar de emprego, certamente surgirão muitas oportunidades, porque as pessoas te conhecem e têm uma visão positiva acerca de seu caráter e seu trabalho.Por fim, seja visível. Não adianta encarar desafios profissionais e se esforçar ao máximo para atingir as metas, se ninguém nota. Uma forma de ser reconhecido é pedir um feedback para a chefia acerca do seu trabalho. Na ocasião, aproveite para dar um feedback a respeito de seus projetos. Conte as dificuldades que enfrentou e, de forma humilde, revele que está satisfeito por ter conseguido transpô-las.Outra ideia para ser visível é, de acordo com Erika, participar de grupos fora da empresa, como associações de seu ramo de atuação, e dar palestras. "Isso aumenta a visibilidade do profissional no mercado e não o deixa tão sozinho. É uma segurança a mais", finaliza a vice-presidente da AAPSA.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ta aí, Achei interessante!!

As 11 regras a seguir são atribuídas a Bill Gates.

Segundo uma das fontes que achei: Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens.

Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.

Sendo boataria de internet ou não (só 5 minutos? uia), achei interessante postar aqui as famosas regras.

  1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
  2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
  3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
  4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
  5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
  6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
  7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto — adorei essa!
  8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
  9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
  10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
  11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Falou o Tio Bill.

Para todos os (as) Administradores (as) .....

Oração do Administrador

"Senhor, diante das organizações devo ter
CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades
como ADMINISTRADOR.
Reconheço minhas limitações,mas,
humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a
SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo; Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."


O Dia do Administrador


Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura
da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador.

O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68.

Sem ADMINISTRADOR, não se
chega a lugar nenhum!!!

:)

quarta-feira, 15 de abril de 2009


 Teoria de KARL MARX  Alemanha (1818-1883)- Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
- A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.
- A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII.

MATERIALISMO HISTÓRICO
- Raiz de uma sociedade é a forma como a produção social de bens está organizada. Esta engloba as forças produtivas e as relações de produção.
Forças produtivas: terra, técnicas de produção, instrumentos detrabalho, matérias-primas e maquinário (contribuem para o desenvolvimento da produção). 
Relações de produção: modos de organização entre os homens para a realização da produção (Ex: escravista, feudal e capitalista). Maneira como as forças produtivas se organizam e se desenvolvem dentro da relação de produção é modo de produção (funcionamento da sociedade). 

MATERIALISMO DIALÉTICO?
Fala do que o homem pode produzir, e no que pode causar o que ele faz.Um dos homens que veio com essas idéias foi Carl Marx, que veio com a idéia que pra a pessoa viver, ela tem que produzir, assim a vida, o tempo e a rotina mudam.E isso só se faz em equipe.
O MATERIALISMO DIALÉTICO é maneira de interpretar a história e a sociedade
-Socialismo (Proletários)
-Capitalismo (Proprietários)
-Feudalismo (Servos x Senhores Feudais)
-Escravismo (Escravos x Livres)
-Comunismo Primitivo
MAIS VALIA - O valor de produção de um produto é a soma os custos de matéria prima, ferramentas, mão e obra, e todo o necessário para fazer aquele produto Quanto maior a produtividade, menor o custo unitário dos produtos .Valor excedente do trabalho produzido pelo operário, apropriado pelo capitalista. = MAIS VALIA

segunda-feira, 13 de abril de 2009

mensagem

MEU NOME É FELICIDADE !Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz.Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.Eu sou casada sabiam? Sou casada com o Tempo.Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza...Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: a Amizade, a Sabedoria, e o Amor.A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A Amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!O caçula é o Amor. Ah! como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.Por isso, acredite sempre na minha família. Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor. Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta !!!Tenha Tempo para os Sonhos. Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Brasil é o terceiro do mundo em número de jovens empreendedores

Brasil é o terceiro do mundo em número de jovens empreendedores
O resultado de uma pesquisa internacional divulgada pelo Sebrae mostrou o crescimento impressionante do número de jovens brasileiros que decidiram se tornar empreendedores e abrir o próprio negócio.
Uma pesquisa feita em 43 países mostra que, no Brasil, 3,82 milhões de jovens decidiram abrir o próprio negócio nos últimos três anos. 25% dos novos empreendedores brasileiros têm entre 18 e 24 anos, o que coloca o Brasil em terceiro no ranking de participação jovem, atrás do Irã e da Jamaica.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Amigo
Se...
Soubéssemos o que o amanhã nos traria,não precisaríamos de nossos sonhos e esperanças.
O futuro é um mistério e o amanhã é uma pergunta sem resposta.Um desafio para enfrentar,e uma nova aventura para ousar.
Não levaremos nada dessa vida,só deixamos.Mas existe a nossa responsabilidade de escolher o que deixar.
Então eu te deixo o meu melhor:sorriso,meu melhor abraço,minha melhor intenção,a minha história e todo meu carinho na maior porção.
Pois se um dia eu não fizer mais parte do seu futuro...
Lembre-se que fiz parte do seu passado.E nesse passado...
Fui muito feliz!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Assédio moral
A violência moral no trabalho não é fenômeno novo e pode-se dizer que ela é tão antiga quanto o próprio trabalho. A globalização e a conseqüente flexibilização das relações trabalhistas trouxeram gravidade, generalização, intensificação e a banalização do problema.No mundo hodierno, surgiu a nova tônica nas relações de trabalho, o individualismo exigindo do trabalhador um novo perfil: autônomo, flexível, competitivo, criativo e qualificado.

As pressões por produtividade e o distanciamento entre os órgãos dirigentes e os trabalhadores de linha de produção resultam a impossibilidade de uma comunicação direta, desumanizando o ambiente de trabalho, acirrando a competitividade e dificultando a germinação do espírito de cooperação e solidariedade entre os próprios trabalhadores.

Esse fenômeno não é privilégio só dos países em desenvolvimento, ele está presente no cenário mundial. Atinge homens e mulheres, altos executivos e trabalhadores braçais, a iniciativa privada e o setor público.Conceito

Existem várias definições que variam segundo o enfoque desejado, tais como o enfoque médico, o psicológico ou o jurídico. Juridicamente, o assédio moral pode ser considerado como um abuso emocional no local de trabalho, de forma maliciosa, sem conotação sexual ou racial, com o fim de afastar o empregado das relações profissionais, por meio de boatos, intimidações, humilhações, descrédito e isolamento.“assédio moral é a deliberada degradação das condições de trabalho, por meio do estabelecimento de comunicações anti-éticas (abusivas), que se caracterizam pela repetição por longo tempo de duração de um comportamento hostil que um superior ou colega(s) desenvolve(m) contra um indivíduo que apresenta, com reação, um quadro de miséria física, psicológica e social duradoura”. Heins leymann, psicólogo do trabalho.
[...] a ação discriminatória é desencadeada pelos próprios colegas de idêntico grau na escala hierárquica. Os fatores responsáveis por esse tipo de perversão moral são a competição, a preferência pessoal do chefe, porventura gozada pela vítima, a inveja, o racismo, a xenofobia e motivos políticos. [...] a vítima pode ser golpeada tanto individual como coletivo. Marcia Novaes Guedes.
Caracterização do assédio moral

Nem sempre a prática do assédio moral é de fácil comprovação, porquanto, na maioria das vezes, ocorre de forma velada, dissimulada, visando minar a auto-estima da vítima e a desestabilizá-la. Pode camuflar-se numa "brincadeira" sobre o jeito de ser da vítima ou uma característica pessoal ou familiar, ou ainda, sob a forma de insinuações humilhantes acerca de situações compreendidas por todos, mas cuja sutileza torna impossível a defesa do assediado, sob pena de ser visto como paranóico ou destemperado. Pra quem ficou querendo saber mais ai esta.
A mulher e o mercado de trabalho

O mercado de trabalho trouxe muitas mudanças nos últimos anos e a nova pesquisa da Catho Consultoria em RH conseguiu desvendar os mistérios do universo feminino dentro das empresas. A pesquisa “A Mulher e o Mercado de Trabalho” foi realizada com mais de 100 mil executivos no Estado de São Paulo e, de acordo com Norberto Chadad, diretor geral da Catho Consultoria em RH, traz conclusões interessantes: - Expressiva participação feminina; com 48,37% dos respondentes mulheres; - Tendência de alta no desemprego: 24,40% dos respondentes se encontrava desempregado há 3,23 anos medianamente; - A motivação com o trabalho atual está em baixa: para 30,08% dos respondentes ela é ruim ou péssima; - Na opinião dos respondentes, as piores falhas profissionais usualmente atribuídas às mulheres são: mostra-se excessivamente insegura e mostra hipersensibilidade a tudo e todos; - Para 64,75% dos respondentes, salário menor, maior competência e melhor preparo acadêmico são os fatores que explicam o crescimento em percentual da presença das mulheres em funções gerenciais e diretivas nas empresas; - Para 49,92% dos respondentes, as mulheres possuem melhor capacidade de comunicação por que conseguem manter as pessoas mais sintonizadas enquanto falam e por dispensarem vícios de linguagem; - Valorizar mais os subordinados quando em posições de chefia foi apontada por 31,11% dos respondentes como sendo a principal característica do estilo de liderança das mulheres; Segundo Norberto Chadad, a pesquisa faz uma completa análise da posição da mulher no mercado de trabalho: “Ela nos mostra, com números concretos, como a carreira de um profissional é influenciada pelas mulheres.”, afirma. “É uma grande satisfação poder compartilhar estes resultados e mostrar que o dito ‘sexo frágil’ há muito deixou de ser apenas a sombra de seu par masculino, mas que hoje ocupa posições, recebe promoções e compete de igual para igual.”, complementa.
O DESSAFIO DA SUCESSÃO EM EMPRESAS FAMILIARES
Um dos maiores desafios das empresas familiares é a sucessão. É, sem dúvida, uma das fases mais importantes de sucesso nos negócios, merecendo um planejamento conduzido com todo cuidado.A sucessão na empresa familiar vai além da avaliação de competências, para a posição de comando, e da necessidade de obter resultados. É necessário um entendimento do valor patrimonial como um todo, suas perspectivas, crescimento e, além de tudo, é preciso conseguir equilibrar as necessidades dos familiares, sócios e as demandas do mercado.Porém, em muitos casos este processo tão importante é adiado. É compreensível, uma vez que as questões envolvidas são temas delicados como ter que escolher entre filhos ou irmãos, lidar com sonhos, expectativas e necessidades de nossos familiares. Assim, o respeito às escolhas é o primeiro ingrediente.Cada membro da família tem necessidades diferentes. As decisões dos indivíduos irão impactar no futuro do negócio, seus colaboradores, sociedade e, finalmente, nos membros da família. Se estes não trabalharem em conjunto, o risco de insucesso cresce à medida que algumas necessidades não forem contempladas.O respeito entre as partes, ou o desrespeito, impactam em decisões do futuro. Se o fundador não está confortável com o que o sucessor fará, precisará de um processo de entendimento mais profundo. Por outro lado, se tivessem perfis iguais, possivelmente não traria desenvolvimento para a empresa. Mas quando o confronto fica intenso e nada é conversado entre as partes interessadas, é provável que a decisão não seja a, melhor para o negócio e, desse modo, todos perdem: o negocio, a família, os executivos. Postado por bruna Webber

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Em sua passagem pelo Brasil, o presidente do portal de recrutamento on-line do Chile Trabajando.com, Juan Pablo Swett, afirmou que, com a crise, haverá uma tendência natural de diminuição do número de posições disponíveis no mercado de trabalho."A exigência para se contratar um candidato aumenta. Portanto, os jovens sentirão mais dificuldades para conseguir o primeiro emprego, uma vez que são menos qualificados", afirmou ao InfoMoney.O que fazer?Questionado sobre o que o jovem profissional deve fazer para aumentar sua empregabilidade, diante dessa realidade, ele citou a procura por um trabalho durante a faculdade e a compreensão de quais são os requisitos que o mercado realmente está pedindo para a sua área de atuação.De acordo com ele, estão sendo exigidos cada vez mais dos jovens da América Latina a experiência em um trabalho anterior e a capacitação extracurricular (cursos de oratória, liderança, línguas etc).Brasil: situação mais confortávelO principal entrave que os jovens da América Latina encontram, na opinião do presidente do portal, é exatamente a falta de experiência em um emprego anterior. Porém, nesse aspecto, o Brasil sai na frente de outras nações vizinhas."Fora o Brasil, os outros países da América Latina não têm programas de estágio desenvolvidos. Por isso, o jovem chega ao mercado de trabalho sem experiência nenhuma", afirmou. "Nos EUA e na Europa, os programas estão mais avançados".Em contrapartida, ele afirmou que os norte-americanos e europeus mais jovens sofrem com outro problema: nesses países, o custo para contratar um jovem com pouca experiência e uma pessoa com três, quatro, cinco anos de formado é o mesmo, o que diminui o interesse das companhias em contratar os recém-formados.ProfissõesSwett disse que as profissões mais saturadas no mercado de trabalho latino-americano são as de jornalismo, psicologia e arquitetura. Por outro lado, dentre as áreas que ele considera promissoras, as citadas foram as de tecnologia e saúde - nesse último caso, pelo fato de a população estar envelhecendo.
Homens nas chefias
Homens têm cinco vezes mais chances de ocupar um cargo de chefia, na comparação com as mulheres. A conclusão faz parte de estudo divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) na segunda-feira (30).Quando analisado o emprego formal, em média, um em cada oito homens pode esperar chegar a cargos superiores. Já entre as mulheres, a média é de uma a cada 40 profissionais."O uso de quotas para fazer com que as mulheres ingressem nos conselhos de administração, como é o caso da Noruega, constitui uma forma inovadora de derrubar os tetos de vidro em relação ao nível gerencial e merece ser aplicada em outros lugares", diz o estudo."Fuga de cérebros"A pesquisa constatou que as mulheres representam a maioria das "fugas de cérebros" entre pessoas com Ensino Superior em todas as regiões, exceto na América do Norte. Na África e Oceania, a proporção de mulheres que emigram é algo entre 7% e 10% superior à quantidade de homens."Isto tem implicações preocupantes para a presença das mulheres em cargos de liderança econômica nos países em desenvolvimento". Na tabela abaixo, é possível analisar a "fuga de cérebros". E uma pena por que o preconceito continua.

terça-feira, 31 de março de 2009

Brasil concentra maior número de milionários na América Latina
A América Latina se converteu na terceira região do mundo onde houve o maior aumento de número de milionários em 2007, com o Brasil na liderança, segundo um estudo do banco americano Merrill Lynch e da consultoria de informática Capgemini divulgado nesta terça-feira.
O mundo tem agora mais de 10 milhões de milionários, segundo este estudo, que destaca um aumento 6% em relação a 2006.
O estudo abrange 71 países que representam 98% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 99% da capitalização nas Bolsas do mundo.
Canadá descobre maior rede de espionagem on-line da história
Pesquisadores do Canadá descobriram o que dizem ser a maior operação de espionagem on-line já encontrada. Baseados na China, os espiões já invadiram, em menos de dois anos, pelo menos 1.295 computadores de 103 países.
A informação, divulgada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, é resultado de pesquisas feitas na Universidade de Toronto, no Canadá.
Os estudos apontam que a equipe de espionagem não apenas invadia os computadores, mas também contaminava programas e utilizava máquinas para espionar os locais onde elas estavam instaladas, acessando seus e-mails, câmeras e dispositivos de áudio.
Segundo a publicação, pesquisadores disseram que os piratas virtuais já roubaram dados de centenas de entidades governamentais, empresas públicas e privadas de todo o mundo. Até mesmo os computadores de dalai-lama já foram vítimas de ataques.
Foi o próprio escritório do líder espiritual que encomendou à universidade a investigação, que já suspeitava ter em suas máquinas programas contaminados. Como resultado da pesquisa, os canadenses descobriram que o alvo dos ataques eram, na verdade, governos das regiões sul e sudeste da Ásia.
Via Folha online

sexta-feira, 27 de março de 2009

Protecionismo ameaça pacotes

Governos não estão resistindo às pressões protecionistas, e barreiras agora podem afetar o impacto dos planos de recuperação da economia mundial que estão sendo lançados. O alerta é da Organização Mundial do Comércio (OMC), que afirma que pacotes para relançar as economias ameaçam criar distorções graves e aponta que a proliferação de barreiras viola as promessas feitas pelo G-20 de que não iria adotar novas barreiras. Quanto ao Brasil, o País foi o segundo em todo o mundo que mais medidas antidumping iniciou contra bens importados nos últimos seis meses. Em um levantamento enviado a governos ontem como forma de preparar o debate para a cúpula do G20, a OMC aponta para o risco de medidas protecionistas e deixa claro que os pacotes criados pelos países ricos para apoiar suas indústrias e com condicionalidades terão efeitos nocivos para o comércio. Para a entidade, governos precisam entender que parte do efeito de um plano de relançamento da economia seria anestesiado diante de medidas protecionistas. Defesa comercial – A OMC admite que muitos governos estão sob pressão de lobbies internos e que medidas defensivas que seriam temporárias podem se tornar permanente. A entidade destaca que, nos primeiros meses da crise, governos conseguiram resistir ao protecionismo. Mas agora estão capitulando. "Houve um aumento de tarifas, medidas não-tarifárias e maior uso de medidas de defesa comercial", afirmou a OMC. Segundo a entidade, não há o risco de um protecionismo de "alta intensidade". Mas o perigo hoje são as restrições que poderiam "lentamente estrangular o comércio internacional e minar a eficiência de políticas para aumentar a demanda", alertou. "Há um aumento importante das pressões protecionistas no mundo desde setembro, levadas por demandas para proteger empregos e empresas", afirmou o documento O temor da OMC é de que o impacto de todas essas medidas seja o aprofundamento da queda do comércio. A previsão é de uma retração de 9% em 2009. Um dos pontos de maior preocupação é o impacto dos pacotes de socorro criados principalmente pelos países ricos. Os planos – que já somam 43 em todo o mundo – podem ter um impacto positivo e promover uma alta no comércio. Porém a OMC admite que alguns deles estão promovendo a discriminação entre produtos estrangeiros e nacionais. Diante de seus tamanhos, os novos pacotes têm o potencial de distorcer o comércio mundial. Dois setores têm visto um aumento de subsídios: siderurgia e automóveis. Para a OMC, essas ações podem ter seu cunho distorcido, e os subsídios seriam formas de governos proteger suas indústrias. As medidas ainda prolongariam as operações de empresas ineficientes, além de impedir que haja uma concorrência de companhias estrangeiras. No setor automotivo, 12 países adotaram medidas de promoção de consumo ou da produção, entre eles o Brasil. No siderúrgico, 11 países adotaram medidas, a maioria com cunho protecionista. Brasil dobra medidas de proteção O Brasil dobrou o número de medidas defensivas no final de 2008. Os números fazem parte do relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o protecionismo. O governo brasileiro foi o segundo do mundo a iniciar o maior número de medidas antidumping contra bens estrangeiros. O governo argentino ainda é amplamente citado como tendo adotado medidas para proteger seu mercado. A OMC alerta que alguns governos reagiram à crise colocando novas barreiras e distorções. "Até agora, não há uma tendência geral na direção de medidas protecionistas. Mas um padrão começa a emergir no aumento de licenças de importação, tarifas e sobretaxas para apoiar empresas que encaram dificuldades", afirmou o documento da entidade. Só no setor de calçados, nove medidas foram adotadas por diferentes países. Um deles foi o Brasil, que iniciou uma investigação de dumping contra a China. Segundo a OMC, o número de barreiras técnicas e sanitárias também aumentaram nos últimos meses. Os Estados Unidos impediram a entrada de frango da China e de caminhões mexicanos. O México já retaliou com 89 produtos. No caso de medidas antidumping, a OMC alerta para o rápido aumento. No segundo semestre de 2008, o entidade registrou uma alta de 27% nos casos. Em 2009, outras 29 investigações contra produtos estrangeiros já foram iniciadas. Em 2008, a Índia foi quem mais iniciou casos: 42. Mas o Brasil vem em segundo lugar, com 16, o dobro do que registrou em 2007. Os alvos foram a China, Europa e Estados Unidos. O número de salvaguardas já aumentaram e podem subir ainda mais nos próximos meses. No setor agrícola, a OMC alerta para a retomada de subsídios nos Estados Unidos e Europa, o que poderia ajudar a aprofundar a crise. No total, 29 medidas foram tomadas pela Europa em relação ao fluxo de bens desde setembro, contra 14 na Índia, 8 na China e 5 na Argentina. Mas a OMC admite que a opinião pública contra o protecionismo está limitando ações de governos. A entidade cita como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abandonou a ampliação de licenças não automáticas depois de ter sido criticado. Para a OMC, a conclusão da Rodada Doha seria a melhor forma de lidar com a tendência protecionista e daria um estímulo de US$ 150 bilhões. Mas a entidade alerta que os países emergentes vão sofrer com a crise, gerando uma seca de créditos para financiar o comércio. A falta de recursos pode chegar a US$ 700 bilhões, e os investimentos diretos devem ser reduzidos em 20%, em 2009.
Fonte: Diário do Comércio

sexta-feira, 13 de março de 2009

Garra de gente grande

No Brasil, 10,8 milhões de jovens querem ter negóciopróprio e dão mostras de espírito empreendedorA exploração do trabalho infantil e juvenil é uma das mais tristes distorções da sociedade brasileira. Ela priva crianças e adolescentes do estudo e do lazer, que são seus direitos fundamentais. Mas nem todas as histórias de gente que começa a trabalhar cedo são tristes. Em alguns casos, elas são prova de algo bem diferente: a garra e a criatividade de uma parcela considerável da juventude brasileira. Segundo dados do Instituto Cidadania, 32% dos jovens entre 15 e 24 anos já montaram ou desejam montar um negócio próprio. Em outras palavras, um terço da juventude brasileira, ou 10,8 milhões de jovens, demonstra espírito empreendedor. A mesma pesquisa revela que, embora muitos entrevistados associem o trabalho à necessidade, mais da metade o associa à independência.

Veja Joven on line

sábado, 7 de março de 2009

O que é a mulher?
(por Gustavo Rocha em 05/03/2009)
http://juliocesarduarte.spaces.live.com/blog/cns!77847E307BA1183F!963.entry?sa=936984154

Definição impossível,
Maestria realizável,
Sucesso inimaginável,
Felicidade do meu coração!

Mulher é verso e poesia,
É amor com sabedoria,
É a verdade com sinceridade,
Mulher é tudo de bom! Verdade!

Muito se fala de seus jeitos,
Seja quando se pinta, maquia ou enfeita,
Mas todo homem enlouquece,
Com a mulher linda que se ama!

Tanto a dizer desta criatura,
Que tenho o amor por uma, sem frescura,
Mas, neste dia 8 de Março homenageio,
Não apenas aquela que tenho em meu peito;

Homenagem sincera e verdadeira de amor e sentimento,
Pois graças a ti, mulher, sabemos nós o que é o alento,
De ter amor, vida e compreensão,
Num sorriso, numa lágrima, numa canção;

Homens são mais duros, ríspidos, quiçá, burros, como alguns afirmam,
Mas, deste pretenso poeta eu afirmo:
Mulher, um dia é pouco para te homenagear,
Pois a tua valia nem o universo pode contar!

Não são palavras sem medida,
São versos que traduzem um coração enamorado,
Pela beleza e significado desta data,
Pelo parabéns que agora este poema retrata:

Parabéns a ti mulher por seres fibra,
Parabéns a ti, por seres mãe e seres a vida,
Parabéns a ti, por seres tão querida,
Parabéns a ti, que é a tradução da nossa vida;

Sem a tua pessoa este mundo estaria incompleto,
Tu és mais que a costela e o sopro divino,
Tu és a parte da natureza,
Que nos lembra de DEUS-PAI, com certeza!

Para não me alongar por demais nestes versos,
Termino os mesmos com o meu manifesto,
Que a ti mulher, sempre brilhe esta luz de verdade, amor e simpatia,
Pois tu és mulher, razão da nossa existência tão divina!
Um excelente final de semana, em especial as mulheres neste domingo, 08 de Março de 2009!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Lições do Fracasso

Lições do fracasso
Em seu discurso para formandos de Stanford, Steve Jobs, o criador da Apple, conta onde encontrou forças para vencer seus piores momentos, inclusive a demissão
Por Ana Luiza Herzog
É natural que em uma cerimônia de formatura os convidados ilustres discursem sobre como o Ensino Superior será crucial no desenvolvimento da carreira dos alunos. Se o evento é da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, uma das mais renomadas do mundo, é de se esperar que os elogios à educação formal sejam ainda mais exacerbados. Mas, ao falar para os formandos de Stanford, no mês passado, Steve Jobs, fundador da Apple, não seguiu a regra. Ele começou contando por que abandonou a faculdade e de que maneira essa decisão influenciou na criação, anos mais tarde, de uma das empresas mais criativas e inovadoras do mundo. Steve, claro, não desmereceu as universidades. Ele apenas aconselhou os formandos a valorizar a intuição e os sentimentos. Seu discurso emocionou o público e, já transformado em spam na internet, vem inspirando mais gente mundo afora. Veja aqui os principais trechos de sua fala:

A FORMAÇÃO
"Eu larguei o Reed College, mas fiquei enrolando por mais uns 18 meses antes de realmente abandonar a universidade. Por que eu larguei a escola? A explicação começa antes mesmo do meu nascimento. Minha mãe era uma universitária solteira que decidiu me entregar para a adoção. A condição, no entanto, era que eu fosse adotado por um casal que tivesse ido para a faculdade. Minha mãe des-cobriu mais tarde que meus pais adotivos nunca passaram pela faculdade. Mas eu fui para a universidade 17 anos mais tarde. Só que eu não tinha idéia de como a universidade poderia me ajudar. Foi quando decidi acreditar que tudo ficaria bem. Não que tudo tenha sido romântico, mas muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Um exemplo: o Reed College oferecia uma das melhores formações em caligrafia do país e eu resolvi freqüentar as aulas. Aprendi sobre como se faz boa tipografia. Dez anos mais tarde, quando criávamos o primeiro computador da Macintosh, colocamos tudo isso no Mac. É claro que era impossível conectar todos esses fatos olhando para frente naquela época. Você só consegue fazer isso quando olha para trás. Por isso, de alguma forma você tem de acreditar que os fatos farão sentido no futuro. Você tem de acreditar em alguma coisa -- na sua garra, no seu destino, no seu carma, em qualquer coisa. Essa maneira de enxergar a vida faz toda a diferença para mim."

A VIRADA
"Eu descobri cedo o que queria fazer na minha vida. Eu e meu sócio começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e em dez anos a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares. Nós tínhamos acabado de lançar nossa maior criação -- o Macintosh. E aí fui demitido porque, quando a Apple cresceu, contratamos outros diretores para a companhia. E nossa visão de futuro começou a divergir. Após a demissão fiquei sem saber o que fazer. Mas lentamente comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido foi a melhor coisa que podia ter me acontecido, pois me deu liberdade para começar um dos meus períodos mais criativos. Nos anos seguintes, criei a NeXT, depois a Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa, que se tornou minha esposa. A Pixar fez Toy Story e é o melhor estúdio de animação do mundo. A Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar."

O CORAÇÃO
"Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, ele realmente será o último". Desde então, eu me pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?"E se a resposta é "não" por muitos dias, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para tomar grandes decisões. Porque expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar caem diante da morte. Não há razão para não seguir o seu coração. Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer no pâncreas. O médico me disse para ir para casa e me conformar. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia. Os médicos viram que o tumor podia ser retirado. Eu operei e fiquei bem. Como passei por isso, posso dizer: o seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição."

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mudança de paradigma

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/mudanca_de_paradigma/28350/
Mudança de paradigma
28 de fevereiro de 2009 às 20:00

Havia um rapaz, com um carro muito rápido, que gostava de dirigir em estradas de terra.

Ele se achava um grande motorista e era capaz de tudo.

Um dia ele estava indo por sua estrada favorita, chegando à sua curva preferida, quando saiu da curva um carro derrapando fora de controle.

Logo quando iam se cruzar o carro entrou na contramão.

Quando o carro passou a mulher que estava no volante gritou:

- Porco!!!...

O rapaz que acredita que não deve levar desaforo para casa reagiu e respondeu imediatamente:

- Vaca!!!...

Ele pensou:

- Como esta vaca ousou me xingar? Eu estava na mão certa, ela estava contramão.

Mas se sentiu bem porque devolvera o insulto antes dela ir embora.

Assim ele pisou fundo no acelerador, fez a curva com tudo e qual não foi sua surpresa.

...atropelou um porco.

Esta é uma história de paradigma.

O rapaz estava reagindo com as regras antigas.

“Você me xinga, eu o xingo de volta”.

Quebrar paradigmas exige ousadia e coragem, pois, pode implicar em uma verdadeira revolução na cultura das organizações.

No ambiente competitivo em que atualmente vivemos, cada vez mais, as mudanças são necessárias, uma vez que ela serve para reordenar prioridades, redirecionar valores, buscar novos focos de interesse e, principalmente, indicar maneiras diferentes de buscar alcançar objetivos e metas.

Se analisarmos o lado paradoxal desta historinha, não podemos imaginar que seja uma rotina modificá-la, porém, simplesmente venerar esta forma arcaica de conduta e não experimentar uma mudança significa um perigo.

Construir diferenciais hoje significa quebrar barreiras, destruir sua zona de conforto, expor novas idéias, criar novas diretrizes dentro da organização, inovar.

Significa deixar as velhas táticas e técnicas e construir uma nova forma de agir e se comportar.

Se pensamos bem a mulher da historinha acima, estava tentando avisar o rapaz do perigo de atropelar o porco.

Com certeza, vamos sempre encontrar pessoas vindas de curvas, cegas, gritando coisas.

Se não tivermos flexibilidade de paradigmas, o que iremos ouvir se parecerão com ameaças.

O real sentido da palavra "Administração"

O real sentido da palavra "Administração"


Charlyton Vasconcelos

A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculados às instituições com fins lucrativos ou não. A administração precisa ser aplicada aos sindicatos, às igrejas, às universidades, aos clubes, agências de serviço social, tanto como nas empresas, sendo responsável pelos seus desempenhos.

Segundo Drucker (2001), os administradores que entenderem os princípios essenciais da administração e trabalharem por eles orientados, serão bem-formados e bem-sucedidos.

A administração trata dos seres humanos. Sua tarefa é capacitar as pessoas a funcionar em conjunto, efetivar suas forças e tornar irrelevantes suas fraquezas. É disso que trata uma organização, e esta é a razão pela qual a administração é um fator crítico e determinante. Hoje em dia, praticamente todos nós somos empregados por instituições administradas, grandes ou pequenas, empresariais ou não. Dependemos da administração para nossa sobrevivência. E a nossa capacidade de contribuição à sociedade também depende tanto da administração das organizações em que trabalhamos quanto de nossos próprios talentos, dedicação e esforço.

A administração está profundamente inserida na cultura, porque ela trata da integração das pessoas em um empreendimento comum. O que os administradores fazem na Alemanha Ocidental, no Reino Unido, nos EUA, no Japão, ou no Brasil é exatamente o mesmo. Como eles fazem é que pode ser bem diferente. Assim, um dos desafios básicos que os administradores enfrentam em países em desenvolvimento é descobrir e identificar as parcelas de suas próprias tradições, história e cultura que possam ser usadas como elementos construtivos da administração. A diferença entre o sucesso econômico do Japão e o relativo atraso da Índia é explicado em grande parte, porque os administradores japoneses conseguiram transplantar conceitos administrativos importantes para seu próprio solo cultural e fazê-los crescer.

Toda empresa requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados. Sem esse compromisso não há empresa, há somente uma turba. A empresa tem de ter objetivos simples, claros e unificantes. A missão da empresa tem de ser suficientemente clara e grande para promover uma visão comum. As metas que a incorporam devem ser claras, públicas e constantemente reafirmadas. A primeira tarefa da administração é pensar, estabelecer e exemplificar esses objetivos, valores e metas.

A administração deve também capacitar a empresa e cada um de seus componentes a crescer e se desenvolver à medida que mudem necessidades e oportunidades. Toda empresa é uma instituição de aprendizado e de ensino. Treinamento e desenvolvimento precisam ser instituídos em todos os níveis da sua estrutura - treinamento e desenvolvimento incessantes.

Toda empresa é composta de pessoas com diferentes capacidades e conhecimento, que desempenham muitos tipos diferentes de trabalho. Deve estar ancorada na comunicação e na responsabilidade individual. Todos os componentes devem pensar sobre o que pretendem alcançar - e garantir que seus associados conheçam e entendam essa meta. Todos têm de considerar o que devem aos outros - e garantir que esses outros entendam. E todos têm de pensar naquilo que eles, por sua vez, precisam dos outros - e garantir que os outros saibam o que se espera deles.

Nem o nível de produção nem a "linha de resultados" são por si sós, uma medição adequada do desempenho da administração e da empresa. Posição no mercado, inovação, produtividade, desenvolvimento do pessoal, qualidade, resultados financeiros, todos são cruciais ao desempenho de uma organização e à sua sobrevivência. Também as instituições não-lucrativas precisam de medições em algumas áreas específicas às suas missões. Tanto quanto um ser humano, uma organização também necessita de diversas medições para avaliar sua saúde e seu desempenho. O desempenho tem de estar entranhado na empresa e na sua administração; precisa ser medido, ou ao menos julgado, além de ser continuamente melhorado.

Finalmente, a única e mais importante coisa a lembrar sobre qualquer empresa é que os resultados existem apenas no exterior. O resultado de uma empresa é um cliente satisfeito. O resultado de um hospital é um paciente curado. O resultado de uma escola é um aluno que aprendeu alguma coisa e a coloca em funcionamento dez anos mais tarde. Dentro.

A administração para Drucker (2002) é considerada como uma "arte liberal". É "arte" porque, como vimos, é prática e aplicação e é "liberal" porque trata dos fundamentos do conhecimento, autoconhecimento, sabedoria e liderança. As origens do conhecimento e das percepções estão nas ciências humanas e sociais, nas ciências físicas e na ética, que devem estar focados sobre a eficiência e os resultados das organizações.

Fonte: www.admtoday.com.br

Persistência versus Mudanças

Coquetel de frutas

Persistência versus Mudanças

Contam que certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali alçar vôo para algum lugar seguro.

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de água.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças de ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados, até que afundamos na própria falta de visão...

Isso acontece quando não se ouve aquilo que diz quem está de fora da situação.

desconheço a autoria.