terça-feira, 31 de março de 2009

Brasil concentra maior número de milionários na América Latina
A América Latina se converteu na terceira região do mundo onde houve o maior aumento de número de milionários em 2007, com o Brasil na liderança, segundo um estudo do banco americano Merrill Lynch e da consultoria de informática Capgemini divulgado nesta terça-feira.
O mundo tem agora mais de 10 milhões de milionários, segundo este estudo, que destaca um aumento 6% em relação a 2006.
O estudo abrange 71 países que representam 98% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 99% da capitalização nas Bolsas do mundo.
Canadá descobre maior rede de espionagem on-line da história
Pesquisadores do Canadá descobriram o que dizem ser a maior operação de espionagem on-line já encontrada. Baseados na China, os espiões já invadiram, em menos de dois anos, pelo menos 1.295 computadores de 103 países.
A informação, divulgada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, é resultado de pesquisas feitas na Universidade de Toronto, no Canadá.
Os estudos apontam que a equipe de espionagem não apenas invadia os computadores, mas também contaminava programas e utilizava máquinas para espionar os locais onde elas estavam instaladas, acessando seus e-mails, câmeras e dispositivos de áudio.
Segundo a publicação, pesquisadores disseram que os piratas virtuais já roubaram dados de centenas de entidades governamentais, empresas públicas e privadas de todo o mundo. Até mesmo os computadores de dalai-lama já foram vítimas de ataques.
Foi o próprio escritório do líder espiritual que encomendou à universidade a investigação, que já suspeitava ter em suas máquinas programas contaminados. Como resultado da pesquisa, os canadenses descobriram que o alvo dos ataques eram, na verdade, governos das regiões sul e sudeste da Ásia.
Via Folha online

sexta-feira, 27 de março de 2009

Protecionismo ameaça pacotes

Governos não estão resistindo às pressões protecionistas, e barreiras agora podem afetar o impacto dos planos de recuperação da economia mundial que estão sendo lançados. O alerta é da Organização Mundial do Comércio (OMC), que afirma que pacotes para relançar as economias ameaçam criar distorções graves e aponta que a proliferação de barreiras viola as promessas feitas pelo G-20 de que não iria adotar novas barreiras. Quanto ao Brasil, o País foi o segundo em todo o mundo que mais medidas antidumping iniciou contra bens importados nos últimos seis meses. Em um levantamento enviado a governos ontem como forma de preparar o debate para a cúpula do G20, a OMC aponta para o risco de medidas protecionistas e deixa claro que os pacotes criados pelos países ricos para apoiar suas indústrias e com condicionalidades terão efeitos nocivos para o comércio. Para a entidade, governos precisam entender que parte do efeito de um plano de relançamento da economia seria anestesiado diante de medidas protecionistas. Defesa comercial – A OMC admite que muitos governos estão sob pressão de lobbies internos e que medidas defensivas que seriam temporárias podem se tornar permanente. A entidade destaca que, nos primeiros meses da crise, governos conseguiram resistir ao protecionismo. Mas agora estão capitulando. "Houve um aumento de tarifas, medidas não-tarifárias e maior uso de medidas de defesa comercial", afirmou a OMC. Segundo a entidade, não há o risco de um protecionismo de "alta intensidade". Mas o perigo hoje são as restrições que poderiam "lentamente estrangular o comércio internacional e minar a eficiência de políticas para aumentar a demanda", alertou. "Há um aumento importante das pressões protecionistas no mundo desde setembro, levadas por demandas para proteger empregos e empresas", afirmou o documento O temor da OMC é de que o impacto de todas essas medidas seja o aprofundamento da queda do comércio. A previsão é de uma retração de 9% em 2009. Um dos pontos de maior preocupação é o impacto dos pacotes de socorro criados principalmente pelos países ricos. Os planos – que já somam 43 em todo o mundo – podem ter um impacto positivo e promover uma alta no comércio. Porém a OMC admite que alguns deles estão promovendo a discriminação entre produtos estrangeiros e nacionais. Diante de seus tamanhos, os novos pacotes têm o potencial de distorcer o comércio mundial. Dois setores têm visto um aumento de subsídios: siderurgia e automóveis. Para a OMC, essas ações podem ter seu cunho distorcido, e os subsídios seriam formas de governos proteger suas indústrias. As medidas ainda prolongariam as operações de empresas ineficientes, além de impedir que haja uma concorrência de companhias estrangeiras. No setor automotivo, 12 países adotaram medidas de promoção de consumo ou da produção, entre eles o Brasil. No siderúrgico, 11 países adotaram medidas, a maioria com cunho protecionista. Brasil dobra medidas de proteção O Brasil dobrou o número de medidas defensivas no final de 2008. Os números fazem parte do relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o protecionismo. O governo brasileiro foi o segundo do mundo a iniciar o maior número de medidas antidumping contra bens estrangeiros. O governo argentino ainda é amplamente citado como tendo adotado medidas para proteger seu mercado. A OMC alerta que alguns governos reagiram à crise colocando novas barreiras e distorções. "Até agora, não há uma tendência geral na direção de medidas protecionistas. Mas um padrão começa a emergir no aumento de licenças de importação, tarifas e sobretaxas para apoiar empresas que encaram dificuldades", afirmou o documento da entidade. Só no setor de calçados, nove medidas foram adotadas por diferentes países. Um deles foi o Brasil, que iniciou uma investigação de dumping contra a China. Segundo a OMC, o número de barreiras técnicas e sanitárias também aumentaram nos últimos meses. Os Estados Unidos impediram a entrada de frango da China e de caminhões mexicanos. O México já retaliou com 89 produtos. No caso de medidas antidumping, a OMC alerta para o rápido aumento. No segundo semestre de 2008, o entidade registrou uma alta de 27% nos casos. Em 2009, outras 29 investigações contra produtos estrangeiros já foram iniciadas. Em 2008, a Índia foi quem mais iniciou casos: 42. Mas o Brasil vem em segundo lugar, com 16, o dobro do que registrou em 2007. Os alvos foram a China, Europa e Estados Unidos. O número de salvaguardas já aumentaram e podem subir ainda mais nos próximos meses. No setor agrícola, a OMC alerta para a retomada de subsídios nos Estados Unidos e Europa, o que poderia ajudar a aprofundar a crise. No total, 29 medidas foram tomadas pela Europa em relação ao fluxo de bens desde setembro, contra 14 na Índia, 8 na China e 5 na Argentina. Mas a OMC admite que a opinião pública contra o protecionismo está limitando ações de governos. A entidade cita como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abandonou a ampliação de licenças não automáticas depois de ter sido criticado. Para a OMC, a conclusão da Rodada Doha seria a melhor forma de lidar com a tendência protecionista e daria um estímulo de US$ 150 bilhões. Mas a entidade alerta que os países emergentes vão sofrer com a crise, gerando uma seca de créditos para financiar o comércio. A falta de recursos pode chegar a US$ 700 bilhões, e os investimentos diretos devem ser reduzidos em 20%, em 2009.
Fonte: Diário do Comércio

sexta-feira, 13 de março de 2009

Garra de gente grande

No Brasil, 10,8 milhões de jovens querem ter negóciopróprio e dão mostras de espírito empreendedorA exploração do trabalho infantil e juvenil é uma das mais tristes distorções da sociedade brasileira. Ela priva crianças e adolescentes do estudo e do lazer, que são seus direitos fundamentais. Mas nem todas as histórias de gente que começa a trabalhar cedo são tristes. Em alguns casos, elas são prova de algo bem diferente: a garra e a criatividade de uma parcela considerável da juventude brasileira. Segundo dados do Instituto Cidadania, 32% dos jovens entre 15 e 24 anos já montaram ou desejam montar um negócio próprio. Em outras palavras, um terço da juventude brasileira, ou 10,8 milhões de jovens, demonstra espírito empreendedor. A mesma pesquisa revela que, embora muitos entrevistados associem o trabalho à necessidade, mais da metade o associa à independência.

Veja Joven on line

sábado, 7 de março de 2009

O que é a mulher?
(por Gustavo Rocha em 05/03/2009)
http://juliocesarduarte.spaces.live.com/blog/cns!77847E307BA1183F!963.entry?sa=936984154

Definição impossível,
Maestria realizável,
Sucesso inimaginável,
Felicidade do meu coração!

Mulher é verso e poesia,
É amor com sabedoria,
É a verdade com sinceridade,
Mulher é tudo de bom! Verdade!

Muito se fala de seus jeitos,
Seja quando se pinta, maquia ou enfeita,
Mas todo homem enlouquece,
Com a mulher linda que se ama!

Tanto a dizer desta criatura,
Que tenho o amor por uma, sem frescura,
Mas, neste dia 8 de Março homenageio,
Não apenas aquela que tenho em meu peito;

Homenagem sincera e verdadeira de amor e sentimento,
Pois graças a ti, mulher, sabemos nós o que é o alento,
De ter amor, vida e compreensão,
Num sorriso, numa lágrima, numa canção;

Homens são mais duros, ríspidos, quiçá, burros, como alguns afirmam,
Mas, deste pretenso poeta eu afirmo:
Mulher, um dia é pouco para te homenagear,
Pois a tua valia nem o universo pode contar!

Não são palavras sem medida,
São versos que traduzem um coração enamorado,
Pela beleza e significado desta data,
Pelo parabéns que agora este poema retrata:

Parabéns a ti mulher por seres fibra,
Parabéns a ti, por seres mãe e seres a vida,
Parabéns a ti, por seres tão querida,
Parabéns a ti, que é a tradução da nossa vida;

Sem a tua pessoa este mundo estaria incompleto,
Tu és mais que a costela e o sopro divino,
Tu és a parte da natureza,
Que nos lembra de DEUS-PAI, com certeza!

Para não me alongar por demais nestes versos,
Termino os mesmos com o meu manifesto,
Que a ti mulher, sempre brilhe esta luz de verdade, amor e simpatia,
Pois tu és mulher, razão da nossa existência tão divina!
Um excelente final de semana, em especial as mulheres neste domingo, 08 de Março de 2009!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Lições do Fracasso

Lições do fracasso
Em seu discurso para formandos de Stanford, Steve Jobs, o criador da Apple, conta onde encontrou forças para vencer seus piores momentos, inclusive a demissão
Por Ana Luiza Herzog
É natural que em uma cerimônia de formatura os convidados ilustres discursem sobre como o Ensino Superior será crucial no desenvolvimento da carreira dos alunos. Se o evento é da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, uma das mais renomadas do mundo, é de se esperar que os elogios à educação formal sejam ainda mais exacerbados. Mas, ao falar para os formandos de Stanford, no mês passado, Steve Jobs, fundador da Apple, não seguiu a regra. Ele começou contando por que abandonou a faculdade e de que maneira essa decisão influenciou na criação, anos mais tarde, de uma das empresas mais criativas e inovadoras do mundo. Steve, claro, não desmereceu as universidades. Ele apenas aconselhou os formandos a valorizar a intuição e os sentimentos. Seu discurso emocionou o público e, já transformado em spam na internet, vem inspirando mais gente mundo afora. Veja aqui os principais trechos de sua fala:

A FORMAÇÃO
"Eu larguei o Reed College, mas fiquei enrolando por mais uns 18 meses antes de realmente abandonar a universidade. Por que eu larguei a escola? A explicação começa antes mesmo do meu nascimento. Minha mãe era uma universitária solteira que decidiu me entregar para a adoção. A condição, no entanto, era que eu fosse adotado por um casal que tivesse ido para a faculdade. Minha mãe des-cobriu mais tarde que meus pais adotivos nunca passaram pela faculdade. Mas eu fui para a universidade 17 anos mais tarde. Só que eu não tinha idéia de como a universidade poderia me ajudar. Foi quando decidi acreditar que tudo ficaria bem. Não que tudo tenha sido romântico, mas muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Um exemplo: o Reed College oferecia uma das melhores formações em caligrafia do país e eu resolvi freqüentar as aulas. Aprendi sobre como se faz boa tipografia. Dez anos mais tarde, quando criávamos o primeiro computador da Macintosh, colocamos tudo isso no Mac. É claro que era impossível conectar todos esses fatos olhando para frente naquela época. Você só consegue fazer isso quando olha para trás. Por isso, de alguma forma você tem de acreditar que os fatos farão sentido no futuro. Você tem de acreditar em alguma coisa -- na sua garra, no seu destino, no seu carma, em qualquer coisa. Essa maneira de enxergar a vida faz toda a diferença para mim."

A VIRADA
"Eu descobri cedo o que queria fazer na minha vida. Eu e meu sócio começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e em dez anos a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares. Nós tínhamos acabado de lançar nossa maior criação -- o Macintosh. E aí fui demitido porque, quando a Apple cresceu, contratamos outros diretores para a companhia. E nossa visão de futuro começou a divergir. Após a demissão fiquei sem saber o que fazer. Mas lentamente comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido foi a melhor coisa que podia ter me acontecido, pois me deu liberdade para começar um dos meus períodos mais criativos. Nos anos seguintes, criei a NeXT, depois a Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa, que se tornou minha esposa. A Pixar fez Toy Story e é o melhor estúdio de animação do mundo. A Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar."

O CORAÇÃO
"Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, ele realmente será o último". Desde então, eu me pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?"E se a resposta é "não" por muitos dias, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para tomar grandes decisões. Porque expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar caem diante da morte. Não há razão para não seguir o seu coração. Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer no pâncreas. O médico me disse para ir para casa e me conformar. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia. Os médicos viram que o tumor podia ser retirado. Eu operei e fiquei bem. Como passei por isso, posso dizer: o seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição."

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mudança de paradigma

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/mudanca_de_paradigma/28350/
Mudança de paradigma
28 de fevereiro de 2009 às 20:00

Havia um rapaz, com um carro muito rápido, que gostava de dirigir em estradas de terra.

Ele se achava um grande motorista e era capaz de tudo.

Um dia ele estava indo por sua estrada favorita, chegando à sua curva preferida, quando saiu da curva um carro derrapando fora de controle.

Logo quando iam se cruzar o carro entrou na contramão.

Quando o carro passou a mulher que estava no volante gritou:

- Porco!!!...

O rapaz que acredita que não deve levar desaforo para casa reagiu e respondeu imediatamente:

- Vaca!!!...

Ele pensou:

- Como esta vaca ousou me xingar? Eu estava na mão certa, ela estava contramão.

Mas se sentiu bem porque devolvera o insulto antes dela ir embora.

Assim ele pisou fundo no acelerador, fez a curva com tudo e qual não foi sua surpresa.

...atropelou um porco.

Esta é uma história de paradigma.

O rapaz estava reagindo com as regras antigas.

“Você me xinga, eu o xingo de volta”.

Quebrar paradigmas exige ousadia e coragem, pois, pode implicar em uma verdadeira revolução na cultura das organizações.

No ambiente competitivo em que atualmente vivemos, cada vez mais, as mudanças são necessárias, uma vez que ela serve para reordenar prioridades, redirecionar valores, buscar novos focos de interesse e, principalmente, indicar maneiras diferentes de buscar alcançar objetivos e metas.

Se analisarmos o lado paradoxal desta historinha, não podemos imaginar que seja uma rotina modificá-la, porém, simplesmente venerar esta forma arcaica de conduta e não experimentar uma mudança significa um perigo.

Construir diferenciais hoje significa quebrar barreiras, destruir sua zona de conforto, expor novas idéias, criar novas diretrizes dentro da organização, inovar.

Significa deixar as velhas táticas e técnicas e construir uma nova forma de agir e se comportar.

Se pensamos bem a mulher da historinha acima, estava tentando avisar o rapaz do perigo de atropelar o porco.

Com certeza, vamos sempre encontrar pessoas vindas de curvas, cegas, gritando coisas.

Se não tivermos flexibilidade de paradigmas, o que iremos ouvir se parecerão com ameaças.

O real sentido da palavra "Administração"

O real sentido da palavra "Administração"


Charlyton Vasconcelos

A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculados às instituições com fins lucrativos ou não. A administração precisa ser aplicada aos sindicatos, às igrejas, às universidades, aos clubes, agências de serviço social, tanto como nas empresas, sendo responsável pelos seus desempenhos.

Segundo Drucker (2001), os administradores que entenderem os princípios essenciais da administração e trabalharem por eles orientados, serão bem-formados e bem-sucedidos.

A administração trata dos seres humanos. Sua tarefa é capacitar as pessoas a funcionar em conjunto, efetivar suas forças e tornar irrelevantes suas fraquezas. É disso que trata uma organização, e esta é a razão pela qual a administração é um fator crítico e determinante. Hoje em dia, praticamente todos nós somos empregados por instituições administradas, grandes ou pequenas, empresariais ou não. Dependemos da administração para nossa sobrevivência. E a nossa capacidade de contribuição à sociedade também depende tanto da administração das organizações em que trabalhamos quanto de nossos próprios talentos, dedicação e esforço.

A administração está profundamente inserida na cultura, porque ela trata da integração das pessoas em um empreendimento comum. O que os administradores fazem na Alemanha Ocidental, no Reino Unido, nos EUA, no Japão, ou no Brasil é exatamente o mesmo. Como eles fazem é que pode ser bem diferente. Assim, um dos desafios básicos que os administradores enfrentam em países em desenvolvimento é descobrir e identificar as parcelas de suas próprias tradições, história e cultura que possam ser usadas como elementos construtivos da administração. A diferença entre o sucesso econômico do Japão e o relativo atraso da Índia é explicado em grande parte, porque os administradores japoneses conseguiram transplantar conceitos administrativos importantes para seu próprio solo cultural e fazê-los crescer.

Toda empresa requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados. Sem esse compromisso não há empresa, há somente uma turba. A empresa tem de ter objetivos simples, claros e unificantes. A missão da empresa tem de ser suficientemente clara e grande para promover uma visão comum. As metas que a incorporam devem ser claras, públicas e constantemente reafirmadas. A primeira tarefa da administração é pensar, estabelecer e exemplificar esses objetivos, valores e metas.

A administração deve também capacitar a empresa e cada um de seus componentes a crescer e se desenvolver à medida que mudem necessidades e oportunidades. Toda empresa é uma instituição de aprendizado e de ensino. Treinamento e desenvolvimento precisam ser instituídos em todos os níveis da sua estrutura - treinamento e desenvolvimento incessantes.

Toda empresa é composta de pessoas com diferentes capacidades e conhecimento, que desempenham muitos tipos diferentes de trabalho. Deve estar ancorada na comunicação e na responsabilidade individual. Todos os componentes devem pensar sobre o que pretendem alcançar - e garantir que seus associados conheçam e entendam essa meta. Todos têm de considerar o que devem aos outros - e garantir que esses outros entendam. E todos têm de pensar naquilo que eles, por sua vez, precisam dos outros - e garantir que os outros saibam o que se espera deles.

Nem o nível de produção nem a "linha de resultados" são por si sós, uma medição adequada do desempenho da administração e da empresa. Posição no mercado, inovação, produtividade, desenvolvimento do pessoal, qualidade, resultados financeiros, todos são cruciais ao desempenho de uma organização e à sua sobrevivência. Também as instituições não-lucrativas precisam de medições em algumas áreas específicas às suas missões. Tanto quanto um ser humano, uma organização também necessita de diversas medições para avaliar sua saúde e seu desempenho. O desempenho tem de estar entranhado na empresa e na sua administração; precisa ser medido, ou ao menos julgado, além de ser continuamente melhorado.

Finalmente, a única e mais importante coisa a lembrar sobre qualquer empresa é que os resultados existem apenas no exterior. O resultado de uma empresa é um cliente satisfeito. O resultado de um hospital é um paciente curado. O resultado de uma escola é um aluno que aprendeu alguma coisa e a coloca em funcionamento dez anos mais tarde. Dentro.

A administração para Drucker (2002) é considerada como uma "arte liberal". É "arte" porque, como vimos, é prática e aplicação e é "liberal" porque trata dos fundamentos do conhecimento, autoconhecimento, sabedoria e liderança. As origens do conhecimento e das percepções estão nas ciências humanas e sociais, nas ciências físicas e na ética, que devem estar focados sobre a eficiência e os resultados das organizações.

Fonte: www.admtoday.com.br

Persistência versus Mudanças

Coquetel de frutas

Persistência versus Mudanças

Contam que certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali alçar vôo para algum lugar seguro.

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de água.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças de ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados, até que afundamos na própria falta de visão...

Isso acontece quando não se ouve aquilo que diz quem está de fora da situação.

desconheço a autoria.

CUIDADO COM O QUE VOCÊ LÊ

CUIDADO COM O QUE VOCÊ LÊ

Tenho lido com freqüência diversos artigos, revistas e outros periódicos dedicados ao mundo corporativo, alguns de autores renomados, outros nem tanto, por conta do meu interesse e necessidade de autodesenvolvimento, com foco maior para os que apresentam fórmulas mágicas para o sucesso pessoal e profissional.

Quando você lê um artigo disponível numa revista de renome nacional, especialmente aquelas de capa e matérias bem produzidas, cujo enfoque maior é vender anúncios, não necessariamente ensinar, há de ter senso crítico apurado e muito discernimento para não se deixar influenciar por um conteúdo escrito sob medida para aguçar a sua frágil percepção sobre o assunto. Algumas matérias podem incendiar a sua motivação que anda meio em baixa, porém a busca pela realidade pode acabar provocando uma ponta de frustração.

A primeira impressão que se tem, ao se deixar levar pela emoção, é a de que todo mundo está bem, menos você. É raro encontrar exemplos de alguém que não está bem profissionalmente ou que está descontente com a empresa, pois se estivesse, talvez não fosse convidado para participar da matéria.

Em geral, o entrevistado é um profissional que acabou de ser promovido, transferido ou assumiu uma filial da empresa num país distante. A última coisa que ele pretende fazer no momento é criticar a empresa e o chefe. Além do mais, em razão da cultura combalida da qual fazemos parte, quem não gosta de aparecer nas revistas? Você conhece alguma revista dedicada a pessoas mal-sucedidas?

O mais interessante é que muitos artigos e matérias encomendadas pelos editores são escritos por pessoas que nunca participaram de um projeto de gestão, de um planejamento estratégico, de uma reestruturação organizacional ou mesmo da simples criação de uma empresa. Por alguma razão, elas são convidadas a opinar sobre algo que pouco ou nada tem a ver com o seu dia-a-dia e pelo fato de estarem o tempo todo na mídia ou serem ligadas a uma Universidade ou algo parecido, o que vale mesmo é o título.

É muito mais fácil discorrer sobre determinado assunto quando você tem acesso à mídia e qualquer baboseira, dita sem o mínimo de embasamento, pode ser acatada por pessoas de todos os níveis. A mídia é especialista em criar mitos da noite para dia, como se eles fossem a salvação do planeta embora eles não movam um dedo para melhorar a sociedade. É capaz de derrubá-los também na mesma velocidade.

Quando se fala de liderança, por exemplo, uma boa parte dos autores nunca liderou uma pessoa sequer, mas como a Internet democratizou a informação, e aliado a um pouco de interesse, fica fácil obter um vasto material a respeito para compilar o raciocínio alheio e escrever algo parecido.

O sucesso pessoal e profissional é um processo que demanda anos de esforço, aprendizado e experiência. Não existe fórmula mágica capaz de produzir um talento profissional da noite para o dia. Quando isso ocorre, suas deficiências afloram rapidamente e acabam traindo a própria empáfia. Aquela força temporária acaba sucumbindo diante da própria fraqueza.

Quando nos faltam equilíbrio e convicção, nossas idéias e nossos ideais são colocados em xeque, principalmente ao assumir um cargo de maior importância na empresa ou na sociedade e passamos a ser testados com maior freqüência com relação à ética, valores e princípios. Quando imaginamos saber de tudo e pensamos que nada mais pode nos derrubar.

Nesse sentido, a idéia transmitida nas revistas e outros periódicos, de que jovens executivos - em geral recém-diplomados com seus MBA’s de alto nível e valor - têm mais energia, são mais produtivos e acabam sendo mais cobiçados, começa a perder fôlego, graças ao bom-senso dos especialistas em recrutamento de pessoal.

Ultimamente, tenho percebido, com mais freqüência que o habitual, que as empresas continuam preocupadas com a contratação de profissionais de alto nível, porém com a experiência necessária para equilibrar o nível de produtividade e extrair o melhor das equipes. Significa que diploma e energia serão suficientes apenas para cargos iniciantes, onde o desbravamento depende exclusivamente do ímpeto juvenil. Entretanto, para cargos de liderança, o que vale mesmo é a velha e sólida experiência profissional, aquela que somente o tempo é capaz de proporcionar.

Por razões diversas, e perfeitamente explicáveis, a geração atual de jovens líderes profissionais ainda tem dificuldades para mesclar a própria energia com a experiência dos mais velhos. Em geral, suas ações, determinadas pelo seu comportamento agressivo, acabam atropelando e frustrando a carreira de milhares de profissionais que ainda tem muito a contribuir. Para eles, é mais fácil livrar-se dos experientes do que conviver ou enfrentá-los em igualdade de condições.

Por mais que as revistas especializadas priorizem a divulgação de casos pontuais de sucesso de jovens executivos que assumem cargos de importância antes mesmo dos trinta anos de idade, o fato é que equilíbrio e sabedoria não podem ser antecipados. São necessários muitos anos de convivência com diferentes tipos de profissionais para se criar um estilo acurado de administração e entendimento do processo de crescimento profissional e liderança.

Devemos tomar o exemplo do Japão, um país praticamente destruído pela guerra, que se tornou uma grande potência econômica mundial, sem se descuidar nem desprezar a importância da experiência profissional para cargos de liderança. Para se chegar a um cargo de gerência, diretoria ou presidência naquele país, existe um tempo de aprendizado e amadurecimento, próprio de quem atingiu um nível de sabedoria digno de tal cargo.

Estar gerente ou estar diretor é algo muito simples, porém atuar com o discernimento e o equilíbrio necessário para o bom desempenho do cargo é outra história. O mesmo vale para falar e escrever a respeito de determinado assunto. Qualquer pessoa com interesse mínimo pode copiar e colar facilmente um tema na internet e produzir algo semelhante.

Nas palavras de Emerson, o grande pensador norte-americano, por trás de um bom livro ou de um bom texto deve existir, antes de tudo, um grande ser humano. Portanto, tome muito cuidado com que você lê para não se tornar refém de uma idéia que nada tem a ver com o seu modo de pensar e agir. Discernimento, senso crítico, intuição e bom senso ainda são ingredientes essenciais para quem deseja construir um raciocínio sólido e distinguir entre as coisas que valem a pena e as banalidades do mundo.

A opinião é mais barata do que uma caixa de fósforos e, geralmente, cada pessoa tem uma diferente, portanto, ao ler um artigo, uma revista, um livro ou um jornal, lembre-se que, para fazer sentido e ser tomado como exemplo, o raciocínio alheio não deve se sobrepor aos seus valores e princípios, caso contrário, você nunca construirá o seu próprio conjunto de idéias e valores.

Apesar de tudo, continue lendo, com muito cuidado para absorver apenas aquilo que realmente faz sentido. Como dizia o Paulo Francis, jornalista e escritor, quem não lê não pensa e quem não pensa será para sempre um servo. Pense nisso e seja feliz!
Fonte: www.admtoday.com.br

ADM 1° matutino

Blog do primeiro periodo de Administração da unochapeco, voltada à assuntos relacionados apenas à administração, qualquer post referente a outros assuntos será removido.