quinta-feira, 14 de maio de 2009

Treinamento

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/treinar_e_pra_animais_de_circo_ser_humano_se_desenvolve/29908/

Treinar é pra animais de circo , ser humano se desenvolve
12 de maio de 2009 às 08:09
A vida é feita de desafios diários e cada um de nós tem desafios diferentes a enfrentar, como você os enfrentará é que determinará seu futuro e como será sua vida.

E mudar é a única certeza que temos, seja nós ou o mundo estamos sempre em constante transformação, o grande problema não é a mudança em si, mas como reagimos a ela, por isso a importância de ter uma boa auto-estima , você deve se aceitar com os seus defeitos e qualidades e saber viver com eles ou incorrerá no erro de continuar a culpar o mundo pela suas mazelas.

Existe um exercício muito simples e poderoso de auto-conhecimento que poderá lhe auxiliar a fortalecer a sua auto-estima , pegue uma folha em branco , faça 2 linhas no meio , dividindo a folha em 3 partes , coloque na parte superior os títulos nesta ordem Qualidades ; Defeitos ou Deficiências e Como melhorar , com isso você poderá visualizar as características físicas ou psicológicas que você gostaria de mudar ou não.

Um exemplo de características físicas: Se você colocar que se acha baixinha, não tem muito que fazer, tem que se acostumar , mas se colocar que se acha acima do peso , programe uma dieta, pois isso você pode mudar.

Exemplo de características psicológicas: Ser tímida, você pode começar a ler em publico, se obrigar falar com uma pessoa diferente por dia sei lá invente um exercício para desenvolver esta característica.

A grande diferença entre as duas é que nem todas as características físicas podem ser mudadas, mas as psicológicas são apenas uma questão de força de vontade e programação mental.

Reveja seus objetivos, em uma lista faça duas colunas uma com o que você é e na outra o que você gostaria de ser e avalie qual a "lacuna" entre os dois , estes serão seus objetivos de desenvolvimento , não estabeleça mais de 5 de uma vez e monitore o que você está fazendo para mudar periodicamente.

Não adianta choramingar o mundo não tem dó de ninguém, é você que tem de conquistar seu espaço, você é livre, o que está esperando para realizar seus sonhos, acredito que ninguém esteja confinado em uma cela ou acorrentado á alguma pedra, são apenas amarras psicológicas que você criou no passado e agora estão te limitando (como na estória do elefante de circo que depois de adulto fica preso por pequena estaca e uma corda fina) , na realidade nós é que temos de declarar nossa própria alforria.

Está viagem de incertezas que passamos se chama mudança, e são nestes momentos que nos sentimos desprotegidos, mas como em processo evolutivo sairemos mais fortes , preparados e confiantes para conquistar nossos sonhos.

Mas na maioria das vezes não conseguimos fazer isso sozinhos , por isso a importância de se realizar dinâmicas , reuniões , coachings para desenvolver sua equipe , pois se você não assumir isso com a sua equipe , alguém assumirá e a partir deste momento não adianta reclamar dos resultados.

Como Heráclito já disse a cerca de 2.500 anos atrás "Tudo muda exceto a própria mudança.”

Lembre-se sempre do exemplo da lagosta , que cresce formando e largando uma série de cascas duras, protetoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.

A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar uma estrutura de proteção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e embriônicos novamente, capazes de nos estendermos de modo antes ignorado.
Essas mudanças de pele podem durar vários anos; entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranqüilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio.

Um comentário:

  1. Parar, perder, ficar estagnado, ou mudar?

    O mundo moderno competitivo oferece aos “competidores” dois tipos de possibilidades: a de parar, perder e ficar estagnado, ou seja, focar o seu desejo em ser o melhor na sua área de atuação, desenvolvendo uma habilidade técnica específica e verticalizando a sua forma de pensamento. Ou ainda, a possibilidade de mudar para vencer, o que envolve uma série de outras habilidades, entre elas a de enfrentar o medo e os riscos que ele oferece de aderir a uma forma de pensamento lateral de comportamento humano diferenciado, independente da área, do cargo ou da complexidade de sua formação.

    Mas, para mudar, é preciso, no entanto, estar disposto a ousar e sair da zona de conforto. É conseguir o melhor equilíbrio entre a mente (inteligência), o coração (sensibilidade) e as mãos (execução). Embora o falecido professor Peter Drucker fosse visionário desde os tempos remotos com relação a esta questão, houve uma série de teóricos da administração moderna que contestaram os pensamentos dele sobre “seres generalistas, sobre o conceito ‘Drucker’ de ser o primeiro”, dizendo, por exemplo, “faça uma única coisa e faça bem feito. Seja especialista” (Al Ries foi um deles, na época). Ao contrário daqueles que se abrem para o mundo e para novas descobertas, os generalistas se permitem novas experiências, novas vivências e descobertas até de vocações multifuncionais, que possibilitam, dentro de um mundo moderno, a flexibilização para mudar de área de atuação sem perder os seus valores, ou os seus objetivos de vida tanto pessoais quanto profissionais. E de uma forma muito simples: apenas entendendo o mundo, seus movimentos no cosmo e os movimentos de seus átomos dentro dos seres humanos. É o descobrir o da fonte da segredo da vida sem precisar ser um especialista em genoma, por exemplo.

    Mas qual a importância da execução deste objetivo para o processo de desenvolvimento da habilidade de motivar uma equipe para a solução de problemas em grupo e para a tomada de decisões em conjunto? De uma forma simplificada, podemos dizer que este cruzamento entre a habilidade técnica e comportamental, que teoricamente define a competência gerencial do indivíduo e ela estará diretamente proporcional à capacidade de desenvolvimento comportamental daquele que se propõem um plano de carreira crescente. Daquele que acredita que a solução esta na soma dos sentidos e das percepções de um grupo, da divisão das responsabilidades e do compartilhamento dos resultados através do envolvimento de pessoas.

    O mundo é feito de pessoas, embora em muitos momentos, estas tenham a sensação de serem peças, números ou ainda um tabuleiro de xadrez. Sobe mais aquele que souber o nome de cada peça e estiver disposto a ler o manual de instruções do jogo, e ensinar a equipe como se joga de um jeito divertido e assertivo. Sobe mais aquele que é polivalente. Sabe mais aquele que entende a hora de trocar o ritmo ou aprender um novo passo para dançar uma nova música, e não aquele que a dança a música conforme o ritmo ou nunca mudo o ritmo porque só dança aquela música. Talvez o grande segredo para tudo o que estamos falando esteja na magia do equilíbrio entre a continuidade e a mudança.

    Alessandra Assad

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