segunda-feira, 27 de abril de 2009

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, usou o exemplo do Brasil para ilustrar que o engajamento de um país na comunidade internacional é mais importante do que o tamanho de sua cota de representação no FMI na hora de ganhar espaço nas decisões econômicas internacionais."O Brasil tem se tornado um dos maiores players da economia mundial. O papel desempenhado pelo presidente Lula faz com que o Brasil tenha um papel (mais) importante (do que o tamanho da cota)", afirmou Strauss-Kahn em entrevista coletiva em Washington, neste domingo (26).O diretor-gerente do Fundo acrescentou que o espaço conquistado pelo Brasil nas decisões econômicas mundiais foi superior à elevação de sua cota na instituição, que subiu de 1,4% para 1,7% em março de 2008. Segundo ele, a voz conquistada pelo país no cenário mundial é que deve ser avaliada.Revisão de cotas Strauss-Kahn ressalvou, porém, não estar dizendo que mudar a cota não seja algo importante. "É algo muito importante, pois a realidade da parcela da cota tem de estar alinhada com a realidade da vida econômica. China, Índia e Brasil não estão esperando pelo aumento na cota para serem ouvidos no conselho do FMI. E acho que no Banco Mundial também."A avaliação é compartilhada pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. "Concordo 100% com Dominique", afirmou o executivo do Bird.

Nenhum comentário:

Postar um comentário